Exposição contrapõe relíquias e o futuro dos quadrinhos em SP - O visitante do Museu da Imagem e do Som pode acompanhar a história das HQs e conferir obras clássicas, além de encontrar novos nomes dos quadrinhos.
Por Ricardo Gouveia Quem curte quadrinhos clássicos tem a chance de ver relíquias, como primeiras edições e quadros desenhados a mão no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo. Para todos os gostos: Tintim, Luluzinha, Pato Donald, The Spirit, X-Men e vários outros. Até o final de março do ano que vem, dá para passear pelos universos diferentes de HQs e notar as particularidades dos quadrinhos europeus, americanos, latinos e japoneses. São mais de 600 itens. Mais de cem deles foram fornecidos pelo designer e colecionador Ricardo Leite, grande entendedor de quadrinhos e tirinhas. Entre muito material internacional, ele também separou cartuns de Ziraldo e Jaguar, dois nomes com trabalhos politizados e colaboradores do Pasquim, jornal alternativo que marcou época durante o regime militar. Um período que, para Ricardo Leite, ajudou a impulsionar cartunistas e quadrinistas e se refletiu na formação da editoria independente no Brasil: "Você vai encontrar o Pasquim como um veí