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Balanço do primeiro mês do governo Temer ainda é negativo, diz professor da FGV

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Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil   O primeiro mês do governo interino de Michel Temer foi de reação às críticas, resumiu o professor da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas, Michael Mohallem. Michael Mohallem “É um governo que começou com muita turbulência, apesar de já se esperar muita dificuldade”, disse Mohallem, em entrevista à Agência Brasil .  O governo Temer faz um mês neste domingo (12), O primeiro desafio de Temer, de construir sua base de governo e compor a nova equação, que significava reduzir o número de ministérios e, ao mesmo tempo, atender os interesses dessa ampla base, foi mais difícil do que se imaginava há 30 dias.  “O processo de desgaste [com a possibilidade de extinção] do Ministério da Cultura, com a ausência de mulheres [nos ministérios] foi muito acima do que o próprio Temer esperava.  Isso tudo tomou muito tempo da agenda. Foi um desgaste desproporcional”, afirmou o professor. Para ele, esse desafio ai

Lula apela a Temer para que permita volta de Dilma e dispute eleições em 2018

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Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil Em discurso de cerca de 35 minutos para milhares de pessoas na noite de ontem (10), na Avenida Paulista, em São Paulo, o ex-presidente Lula criticou por diversas vezes o governo de Michel Temer e apelou ao presidente da República interino que  “Por favor, permita que o povo retome o governo com a Dilma e participe das eleições em 2018 para ver se você vai ser presidente”. “Não vou falar fora Temer porque, da minha parte, não fica bem.   Temer , você é um advogado constitucionalista e você sabe que n ão agiu correto assumindo a presidência interinamente”, disse Lula ao fazer o apelo a Temer, que acusou de estar “fazendo um desmonte no país .  Eles não querem governar, querem vender o país.  Eles não sabem governar, só sabem privatizar”, disse Lula, falando em possíveis privatizações pelo atual governo. Em outro trecho do discurso, Lula disse que Temer, em vez de cortar ministérios como o de Cultura e Direito

Temer desiste de desvincular benefícios do salário mínimo na reforma da Previdência Também será sugerida pelo presidente em exercício uma idade mínima de 65 anos tanto para trabalhadores do setor privado quanto para funcionários públicos, prevendo regras de transição para quem já está no mercado, segundo 'O Globo'.

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  Também ficarão de lado, de acordo com a reportagem, mudanças no regime de aposentadoria dos militares. As linhas gerais da reforma serão apresentadas a sindicalistas na segunda-feira, no Palácio do Planalto.

Elite operária do Brasil vive as incertezas da recessão econômica O ABC Paulista gira em torno da indústria automobilística. Quase 2,5 mil vagas foram fechadas nos primeiros quatro meses do ano. Operários relatam as perdas e as dificuldades que enfrentam após perderem os empregos.

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Por Júlia Arraes Valmir Matias da Silva trabalhava como eletricista na fábrica da Mercedes, em São Bernardo do Campo, há 26 anos. Depois de sair duas vezes em layoff, ele foi demitido há nove meses e desde então, a situação da família não tem sido fácil. ‘Depois de uma vida lá dentro eu fiquei muito abalado. Mas, a gente está se superando, cada dia matamos um leão para poder sobreviver’, conta Valmir. Valmir conta que, com o dinheiro da indenização, comprou um caminhão caçamba para trabalhar com remoção de entulho de construções, mas nem sempre as contas fecham no fim do mês. Para ajudar na renda da família, a mulher dele também começou a trabalhar como vendedora de cosméticos. ‘Ela não tinha a necessidade de estar trabalhando. O motivo é por causa da renda porque as contas chegam e o dinheiro que estou recebendo não dá para suprir tudo no momento. Comprei um caminhão de entulho, mas por causa da crise ninguém está construindo então está

Prefeitura de Mogi das Cruzes receberá R$ 147,7 mil para ações voltadas à regularização fundiária de imóveis urbanos em situação ilegal. É resultado de outra emenda que apresentei ao Orçamento do governo federal, enquanto deputado:

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Junji: “É um benefício social que custa caro para o Município. Enquanto deputado federal, busquei ajudar a Prefeitura a manter o trabalho que iniciamos na minha primeira gestão como prefeito” Uma emenda do então deputado federal Junji Abe (PSD-SP) ao Orçamento da União de 2015 garantiu a Mogi das Cruzes recursos financeiros para continuidade de ações voltadas à regularização fundiária de assentamentos irregulares na Cidade. O contrato entre a Prefeitura e o governo federal, por meio do Ministério das Cidades, foi aprovado pela Câmara Municipal nesta semana (07/06/2016). O convênio prevê o repasse de R$147.716,47 ao Município que, como contrapartida, desembolsa R$ 36.929,12, totalizando R$ 184.645,59 para investimento. O aporte financeiro do governo federal, inserido por Junji no Programa de Planejamento Urbano do Ministério das Cidades, viabilizará uma série de providências para adequação de assentamentos irregulares à legislação. Entre as ações, estão medidas técn

Temer diz a sindicalistas que "não fará nada contra trabalhadores"

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Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil Em almoço com representantes de centrais sindicais para discutir pautas como desemprego e reforma da Previdência, o presidente interino Michel Temer disse que o governo “não fará nada contra os trabalhadores” e que é preciso “fazer mudanças por meio do diálogo”. Temer voltou a afirmar que pegou o país em grande dificuldade. “Elas [dificuldades] são maiores do que vocês podem imaginar. ” As declarações foram divulgadas no Twitter do presidente interino. Após o almoço, o presidente da Força Sindical e deputado pelo Solidariedade, Paulo Pereira da Silva (SP), informou que o problema do desemprego no país e a reforma da Previdência foram os principais temas do encontro. Sobre a reforma da Previdência, o deputado destacou que há uma ampla discussão pela frente, já que o governo insiste em idade mínima para aposentadoria e as centrais não concordam com a proposta. “Estamos apresentando propostas para o gover

Eduardo Cunha não tem mais como escapar da cassação No Congresso, já há movimento de partidos tanto da base aliada de Dilma, como do atual governo, para superar o 'centrão' e cassar o mandato de Cunha. Parece inevitável que ele seja condenado pelo STF e ele deve acabar preso.

Merval Pereira

Cartada de Dilma sobre plebiscito é boa, mas vem tarde demais - Kennedy Alencar

A defesa de uma consulta popular sobre novas eleições caso volte ao poder é a única alternativa para ter alguma possibilidade de convencer 27 senadores a votar contra o impeachment.  No entanto, é uma jogada que vem tarde demais. Deveria ter sido feita antes de 367 deputados federais terem votado a favor do pedido de abertura de processo de impeachment em 17 de abril. Ministros defenderam essa possibilidade diante da previsão da derrota certeira.  Dilma não os ouviu. Depois, antes de ela ser afastada pelo Senado com 55 votos em 12 de maio , foi novamente aconselhada a bancar publicamente a proposta. O principal argumento dos auxiliares era que a ideia teria mais força com Dilma ainda no poder. Uma vez afastada, perderia valor essa moeda de troca que resulta no reconhecimento de que ela não teria mais condição de governar até 2018.

Dilma defende consulta popular sobre novas eleições se voltar à Presidência

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(Reuters) - A presidente afastada Dilma Rousseff defendeu, em entrevista exibida pela TV Brasil na noite de quinta-feira, a realização de uma consulta popular sobre a antecipação das eleições presidenciais de 2018 caso retorne ao Palácio do Planalto ao final do processo de impeachment que está em tramitação no Congresso Nacional. "O pacto que vinha desde a Constituição de 1988 foi rompido e não acredito que se recomponha esse pacto dentro de gabinete. Acredito que a população seja consultada", disse Dilma na entrevista à emissora pública gravada no Palácio da Alvorada. Segundo a presidente afastada, "só a consulta popular para lavar e enxaguar essa lambança que está sendo o governo Temer". Dilma foi afastada temporariamente do cargo em maio, e substituída na Presidência pelo vice Michel Temer, devido à decisão do Senado de instaurar um processo de impedimento contra ela por suspeitas de crimes orçam