Dois ofícios do Palácio do Planalto mostram que uma carta enviada em 12 de setembro de 2020 pelo CEO mundial da Pfizer, Abert Bourla, chegou, sim, ao gabinete pessoal de Jair Bolsonaro . O documento tratava da oferta de vacinas contra a Covid. No ano passado, Bourla insistiu para que o governo brasileiro fosse célere em decidir sobre a compra do imunizante . Como já registramos, a Pfizer teria enviado pelo menos 53 e-mails com ofertas de vacinas. Até então, havia uma dúvida se as propostas tinham chegado, de fato, ao próprio Bolsonaro. Documentos disponíveis por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) e revelados agora em primeira mão por O Antagonista comprovam que a carta da Pfizer de setembro de 2020 ficou dois dias no gabinete presidencial aguardando posicionamento de Bolsonaro. O ofício ao gabinete do presidente, enviado em 12 de setembro, foi respondido dois dias depois, por e-mail, sem qualquer decisão: a informação era de que o alerta seria repassado ao Ministério
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