Prisão frustra planos políticos de Silvinei Vasques, que pretendia se lançar candidato a prefeito


Pessoas próximas a Vasques contam que, nos últimos dias, ele voltou a ser ativo nas redes sociais e já afirmava ser pré-candidato à prefeitura de São José (SC), cidade na região metropolitana de Florianópolis

Ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques
Ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
Larissa Rodrigues da CNN
em Brasília
10/08/2023 às 04:00


prisão desta quarta-feira (9), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), frustra os planos políticos do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques.

Pessoas próximas a Vasques contam que, nos últimos dias, ele voltou a ser ativo nas redes sociais e já afirmava ser pré-candidato à prefeitura de São José (SC), cidade na região metropolitana de Florianópolis.

Em julho, Silvinei foi visto em um evento ao lado do governador de Santa Catarina, Jorginho Melo (PL), como mostram imagens às quais a CNN teve acesso. Segundo fontes do Partido Liberal, o ex-diretor da PRF buscava o apoio formal do governador para tentar conquistar a prefeitura da cidade de cerca de 250 mil habitantes.

Do mês passado para cá, Silvinei Vasques também esteve em eventos públicos e em diversas reuniões com vereadores das cidades catarinenses que ficam próximas à capital Florianópolis, além de encontros com deputados estaduais de Santa Catarina e demais políticos do estado.

De acordo com interlocutores, sempre que era questionado, o ex-PRF afirmava que seus problemas com a Justiça estavam no passado e que “o pior” tinha ficado para trás.

Agora, com a previsão preventiva decretada, o entendimento de pessoas próximas a ele é que, mesmo se for solto a tempo de se candidatar nas eleições de 2024 , Silvinei não conseguirá mais apoio do PL ou de outro partido mais de direita.

Silvinei Vasques foi preso na quarta, após a Polícia Federal relatar que testemunhas mentiram aos investigadores por “temor reverencial” a ele.

Em sua decisão, Alexandre de Moraes diz que a PF identificou “prejuízo” à investigação ao constatar que dois subordinados de Silvinei na PRF mentiram em depoimento por medo do antigo chefe, o que, segundo o ministro, comprovaria que, “em liberdade”, o ex-diretor-geral da PRF “teria poder de influenciar no depoimento de eventuais testemunhas”.

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