Reunião que gerou propina em joias a Bolsonaro tratou da entrega de ativos da Petrobrás
Bento Albuquerque e representante saudita falaram sobre a venda de ativos da Petrobrás na mesma viagem em que foram dadas joias milionárias para serem entregues a Bolsonaro 14 de abril de 2023, 07:41 h Joias e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli | REUTERS/Joe Skipper) 247 - Um telegrama da embaixada brasileira em Riade, capital da Arábia Saudita, revelou que durante a viagem em que "presentes" foram dados a Jair Bolsonaro (PL) pelo governo local, dentre eles um estojo de joias avaliadas em R$ 16,5 milhões, uma reunião foi realizada para discutir a entrega de ativos da Petrobrás e um possível convite para o Brasil integrar uma versão estendida da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). A revelação reforça a suspeita de que as joias teriam sido pagamento de propina a Bolsonaro pelos sauditas pela venda de ativos da Petrobrás, dentre eles a Refinaria Landulpho Alves (RLAM). O documento, enviado pelo embaixador Marcelo Della Nina em 15 de novembro de