Reinaldo Azevedo - O novo arcabouço fiscal, a natureza da política e a ameaça reacionária Consta que o presidente Lula quer tornar pública a proposta de novo marco fiscal antes do dia 24, quando viaja para a China. Na sexta, a dita-cuja lhe foi apresentada no detalhe por Fernando Haddad (Fazenda), em reunião a que estavam presentes também os ministros Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento), Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviço Público) e Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio) — e, como se sabe, vice-presidente da República. Lula teria sugerido a Haddad aprofundar conversas com mais economistas e com os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respectivamente. Ainda não se conhece o texto, mas a fofoca corre solta, pautada pelo ódio à política e pelo desprezo aos fatos. Por que digo isso? Gleisi Hoffmann, presidente do PT, estaria empenhada na defesa de um arcabouço que não impeça o governo de investir nem resulte em corte