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 Diego Escosteguy diego@obastidor.com.br Publicada em 12/04/2022 às 20:45 O presidente Jair Bolsonaro está prestes a provocar uma crise com potencial para invadir o Planalto como um tanque alemão Panzer.  Trata-se da confirmação do ex-capitão do Exército Victor Felismino Carneiro como novo diretor-geral da Abin, a Agência Brasileira de Inteligência. A nomeação de Carneiro está travada há duas semanas na Presidência.  Ele foi indicado por Alexandre Ramagem, delegado de confiança da família Bolsonaro, que chefiava a Abin e deixou o cargo para concorrer a uma vaga de deputado no Rio. A demora deve-se ao altíssimo risco associado à nomeação de Carneiro.  Ele é superintendente da Abin no Rio.  Tem participação direta em coisas que, segundo gente qualificada da agência, não deveriam acontecer no órgão de Estado responsável pelo Sistema Brasileiro de Inteligência. A cúpula da Abin não alinhada a Ramagem tentou alertar o presidente: o nome de Carneiro vai dar ruim.   Se Bolsonaro mandá-lo ao D

  As vítimas: Simone Tebet, João Doria, Eduardo Leite e Sérgio Moro. Ricardo Noblat 12/04/2022   O MDB é um partido traumatizado. E tem razão para ser. Com candidato próprio, só disputou 3 das 7 eleições presidenciais desde que a democracia foi restabelecida no país com o fim da ditadura militar de 1964. E os resultados foram péssimos.  Na primeira das três vezes, em 1989, o candidato do MDB, o deputado Ulysses Guimarães, ex-presidente da Câmara, ex-presidente da Assembleia Nacional Constituinte, ficou em 7º lugar no primeiro turno, com míseros 4,73% do total de votos. Em 1994, Orestes Quércia (MDB), ex-governador de São Paulo, ficou em 4º lugar com 4,38% dos votos, atrás do professor de português Enéas Carneiro (PRONA). Com tempo escasso de televisão, Carneiro repetia o bordão: “Meu nome é Enéas” .Nas eleições de 1998, 2002, 2006, 2010 e 2014, o MDB não teve candidato. Teve a vice, Michel Temer, em 2010 e 2014, quando Dilma Rousseff (PT) se elegeu e se reelegeu presidente. Voltou a te

 

 

 

 

 

 

 

  O Exército recria as " mordomias " da época da ditadura militar. Sem conflitos na América do Sul há mais de 150 anos, o Exército acabou privilegiando se envolver em assuntos políticos internos. A redemocratização recolocou o Exército nos quartéis. Trinta anos depois, graças a Bolsonaro, O Exército " deliberante " voltou ao primeiro plano da cena política.