Lei de improbidade administrativa. O nome pode assustar, mas o assunto é muito importante, já que essa é uma das principais ferramentas do Brasil no combate à corrupção. O dispositivo foi criado em 1992, no auge das denúncias envolvendo o governo de Fernando Collor. O objetivo do texto é punir agentes públicos que utilizam-se do cargo para enriquecimento ilícito; que causem prejuízos aos cofres públicos de forma intencional ou não; ou que violem os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições. Como a lei é considerada imprecisa e muito abrangente pelos críticos, em 2018 o deputado Roberto de Lucena propôs algumas mudanças à lei, que chegaram a ser discutidas em uma comissão especial da Câmara. Em cima desse texto, contudo, o relator Carlos Zarattini fez modificações que nem foram discutidas. A nova proposta teve a tramitação acelerada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira e, a toque de caixa, a grande maioria dos deputados aprovou ontem o projeto,