Racismo não interfere nos lucros, por isso fornecedores do Carrefour calam...
Ronilso Pacheco 20/11/2020 18h26 Agora é hora de saber o que o assassinato do João Alberto Silveira Freitas, homem negro, nas dependências do Carrefour em Porto Alegre, impacta nos fornecedores deste mesmo supermercado. Agora é hora de pensar sobre as conexões entre capital, mercado, racismo e consumo.... Até o momento, Unilever, Coca-Cola, Bunge e Pepsico, algumas das principais marcas fornecedoras do Carrefour, não fizeram uma única postagem sobre o ocorrido. Eu disse algumas, porque o cast de fornecedores do Carrefour é imenso. Até aqui, nenhuma menção de repúdio, solidariedade à família da vítima ou de cobrança de medidas imediatas do supermercado.. Esta é a grande questão para pensar o racismo no Brasil. Ele não interfere no lucro, na geração de riqueza dos mais mais ricos. A vida de um João Alberto vale nada menos que qualquer outra vida negra que não é capaz de ameaçar o sujeito "mercado financeiro".. Crises políticas, eleição, discussão entre parlamentares, desaven