Postagens

Economia espera rapidez na solução de nova crise de Temer Sentimento entre os atores econômicos reais é de tristeza. Conversando com microempresários, pequenos investidores e outras pessoas, percebe-se que o ambiente era de recuperação e retorno do investimento. O pior seria se o presidente ficasse enrolando, enrolando... No entanto, não podemos anular uma delação ou investigação só porque faria bem ao país.

Temer vai enfrentar série de provações do seu governo Primeiro, o STF precisa decidir sobre suspensão de processo que envolve gravação de Joesley Batista. Segundo, o TSE vai julgar a chapa em junho, mas intervalo até lá é uma eternidade diante da atual crise política. Por enquanto, ele conseguiu manter uma debandada da base aliada evitando reunião do PSDB.

Instabilidade deve desacelerar corte dos juros pelo Banco Central A expectativa anterior era que Michel Temer aprovaria reformas e terminaria seu governo sem percalços, mas tudo mudou. Não dá para ser otimista nem como mercado de ações, nem com mercado de imóveis. Cenário é péssimo para quem tem dívidas ou fez apostas arriscadas. Se deu bem quem foi conservador. O que fazer agora?

Defesa de Temer pede 15 esclarecimentos sobre áudio da JBS - STF deu prazo até este domingo para que defesa e PGR apresentassem pontos a serem esclarecidos por perícia. Com base em áudio, ministro Fachin abriu inquérito para investigar Temer.

A defesa do presidente Michel Temer protocolou na noite deste domingo (21) pedido para que a Polícia Federal esclareça 15 pontos sobre o áudio da conversa entre o presidente e o dono do frigorífico JBS, Joesley Batista. O áudio, gravado por Joesley durante conversa com Temer no Palácio do Jaburu, em março, serviu de base para a abertura de um inquérito para investigar o presidente por suspeita de corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminisa. No sábado (20), após publicação pelo jornal "Folha de S. Paulo" de reportagem que apontava indícios de que o audio havia sido editado, a defesa de Temer apresentou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin pedido para que suspender o inquérito contra o presidente e para que o áudio passasse por perícia. Fachin decidiu levar o pedido de suspensão do inquérito para análise do plenário do STF, o que deve ocorrer na quarta (24). Mas atendeu ao pedido para que o audio seja periciado pela Po

Aliados aguardam decisão do STF para definir saída do governo

por   Gerson Camarotti Depois de uma série de conversas e reuniões reservadas neste fim de semana, integrantes dos partidos da base aliada decidiram aguardar o Supremo Tribunal Federal para definir a saída do governo Temer. A defesa do presidente pediu à Corte para suspender o inquérito aberto para investigá-lo pelos crimes de corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminosa. O julgamento do pedido está previsto para a próxima quarta (24). Várias reuniões de bancada já foram marcadas para quarta, logo após o STF decidir sobre o tema. Pelo menos três partidos decidiram fechar uma estratégia conjunta: PSDB, DEM e PPS, além da parcela governista do PSB. Com exceção de Roberto Freire, que deixou a pasta da Cultura, os demais ministros dessas legendas devem tomar uma decisão conjunta de deixar o governo. Ao longo desta semana, as bancadas desses partidos devem fazer reuniões para definir o desembarque conjunto do governo. "Vamos aguardar o STF. Mas, independentemente,

Com baixa adesão, Temer cancela jantar no Palácio da Alvorada Era para ser um jantar com lideranças da base aliada, mas o encontro no Palácio da Alvorada do presidente Michel Temer vai ser com apenas alguns parlamentares da base que estão em Brasília. O jantar se transformou em um encontro informal em função da baixa adesão.

Associação critica falta de perícia prévia em áudio entregue por dono da JBS - Para a associação dos peritos criminais, a homologação de delações premiadas sem a devida análise pericial prévia é temerária. “É inaceitável que, tendo à disposição a Perícia Oficial da União, que tem os melhores especialistas forenses em evidências multimídia do país, não se tenha solicitado a necessária análise técnica no material divulgado, permitindo que um evento de grande importância criminal para o país venha a ser apresentado sem a qualificada comprovação científica”.

A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais divulgou nota questionando o fato de a Procuradoria-Geral da República (PGR) não ter periciado o áudio da conversa que o empresário Joesley Batista, dono da JBS, gravou com o presidente Michel Temer, antes de anexá-la ao pedido de abertura de inquérito contra o presidente e a assinatura do acordo de delação premiada que beneficiou Joesley, seu irmão, Wesley Batista, e executivos da holding J&F, à qual pertence a JBS. As conversas foram gravadas em março deste ano, sem o conhecimento de Temer, durante um encontro à noite, no Palácio do Jaburu.  No áudio, o dono da JBS afirma que tinha ligação com um procurador da Justiça e dois juízes que lhe passavam informações confidenciais sobre a Operação Greenfield (que apura suspeita de desvio de recursos em fundos de pensão públicos).  O teor da conversa motivou a abertura de inquérito contra o presidente, no Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da PGR.  No entanto, Te

Temer: ‘Fui vítima de armação de bandidos que saquearam o País e querem sair impunes’ Em entrevista exclusiva à colunista do Estadão Vera Magalhães, o presidente afirmou estranhar que delação da JBS tenha sido selada 'no momento em que a economia começa a se recuperar

O Estado de S.Paulo BRASÍLIA - Minutos depois do pronunciamento que fez sobre a crise que atinge seu governo, Michel Temer reafirmou ao  Estadão  sua recusa a renunciar à Presidência, se disse vítima de “armação” , negou que tenha participado de um plano para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha e disse estranhar que a delação da JBS, que o atingiu, tenha sido selada “no momento em que a economia começa a se recuperar” .  Temer concedeu uma entrevista exclusiva ao  Estadão  por telefone. Disse estar convencido da capacidade de rearticulação política do governo, deu sua versão para o encontro que teve com Joesley Batista, da JBS, em março — que foi gravado e entregue ao Ministério Público Federal, o que desencadeou a delação do grupo, e criticou os termos da colaboração negociada com o empresário pela Lava Jato. “Esse sujeito me ligou seguidamente, ao longo de vários dias, me pedindo para ser recebido” , afirmou o presidente.  Segundo ele, a segurança da Presidênc

Governador defende prosseguimento das reformas trabalhista e da Previdência para recuperação da economia

Imagem
Em coletiva de imprensa ocorrida neste domingo, 21, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que o Brasil passa por uma crise grave, mas que, assim como em outras ocasiões, vai se recuperar.  Questionado sobre a crise política instalada pela  delação dos executivos da JBS , o tucano disse que o PSDB deve se reunir nos próximos dias para avaliar a situação e decidir como proceder em relação aos atuais acontecimentos. O governador Geraldo Alckmin afirmou, em coletiva de imprensa, que o PSDB deve se reunir nos próximos dias para decidir como proceder em relação à delação dos executivos Batista, da JBS Foto: Felipe Rau/Estadão Alexandre Hisayasu e Ananda Portela*, O Estado de S.Paulo 21 Maio 2017 | 16h45                                                                                   "Nosso compromisso é com o Brasil, principalmente ajudar a segurar a economia e tentar empurrar as reformas, mesmo num quadro adverso", afirmou Alckmin.  A reunião entre líd

Força Sindical mobiliza categorias para Marcha a Brasília - Nova Central, UGT, CTB, CUT, CSB, CGTB, Conlutas e Intersindical

Imagem
Central levará milhares de trabalhadores para barrar as propostas de reformas “Nosso objetivo será a luta para barrar as propostas de  reformas trabalhista e previdenciária”, disse Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical, sobre a participação da Central na Marcha a Brasília, que será realizada no próximo dia 24 em conjunto com as demais centrais – Nova Central, UGT, CTB, CUT, CSB, CGTB, Conlutas e Intersindical . A meta é levar milhares de trabalhadores para demonstrar aos defensores das reformas que os trabalhadores precisam ser ouvidos e seus pleitos acatados. A declaração de Paulinho foi feita durante a reunião da Operativa da Central, realizada na sexta-feira, dia 20, quando foram debatidos temas como a conjuntura nacional, as ações das centrais na luta contra as propostas das reformas trabalhista e previdenciária e a organização do 8º Congresso Nacional da Força Sindical, que será realizado nos dias 12, 13 e 14 de junho, em Praia Grande. Paulinho e o