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Temer considera Paulo Leme e Luiz Fernando Figueiredo para equipe econômica, dizem fontes

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Por Alonso Soto O vice-presidente do Brasil, Michel Temer, está considerando o presidente do conselho do Goldman Sachs no Brasil, Paulo Leme, e o ex-diretor do Banco Central Luiz Fernando Figueiredo para a equipe econômica, se assumir a presidência nas próximas semanas, disseram à Reuters duas pessoas familiarizadas com o assunto nesta sexta-feira.  Paulo Leme está sendo considerado para os cargos de ministro da Fazenda ou presidente do Banco Central, disseram as fontes, que pediram anonimato porque o assunto ainda está sob análise. As fontes acrescentaram que Luiz Fernando Figueiredo, que além de ter sido diretor do BC é fundador da gestores de recursos Mauá Capital, pode ser nomeado como secretário do Tesouro ou para a presidência do BC. "Os dois são economistas cujos nomes foram trazidos às discussões, mas isto não significa que serão parte da equipe", disse uma das font

Dilma afirma que Temer acabaria com programas sociais; vice diz que isso é "mentira rasteira"

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BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff afirmou no fim da sexta-feira que a denúncia contra ela para impeachment é "uma fraude" e que seus eventuais sucessores cortariam programas sociais, algo que o vice-presidente Michel Temer chamou de uma "mentira rasteira". "A denúncia contra mim em análise no Congresso Nacional não passa de uma fraude.  A maior fraude jurídica e política da história de nosso país", afirmou Dilma em vídeo nas redes sociais e no site do PT. A dura mensagem da presidente foi feita a menos de 48h da votação prevista na Câmara, no domingo, sobre o pedido de abertura de processo de impedimento da presidente, sob acusação de ter cometido crimes de responsabilidade. "O Brasil e a democracia não merecem tamanha farsa. Peço a todos os brasileiros que não se deixem enganar, vejam quem está liderando esse processo e o que propõem para o futuro d

Temer retorna a Brasília na véspera da votação do impeachment Vice-presidente passaria o fim de semana em sua residência em São Paulo. No Twitter, ele disse que não vai acabar com o Bolsa Família se for presidente.

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O vice-presidente Michel Temer decidiu retornar a Brasília neste sábado (16).   Do G1, em Brasília  Ele estava em  sua residência em São Paulo e ficaria o fim de semana longe do Congresso, onde os deputados discutem a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.  A votação na Câmara está prevista para acontecer na tarde de domingo. Mais cedo, no Twitter, Temer escreveu que, se assumir o cargo no lugar da presidente, não vai acabar com o Bolsa Família e que vai manter todos os programas sociais. "Leio hoje nos jornais as acusações de que acabarei com o Bolsa Família. Falso. Mentira rasteira. Manterei todos programas sociais", afirmou o vice. Imagem das mensagens postadas por Temer no Twitter (Foto: Reprodução/Twitter)   Em vídeo divulgado nas redes sociais na noite desta sexta-feira, no qual critica o processo de impeachment, a presidente Dilma afirmou, sem citar nomes, que "os golpistas já disseram que, se conseguirem

Em 40 dias, a base política de Dilma se deteriorou Da delação de Delcídio do Amaral à gravação de Temer como presidente, fatos e articulações levaram à debandada geral dos partidos aliados e tornaram o impeachment algo real.

Por Raquel Miura No início do ano, a avaliação era de que a presidente tinha condições de barrar o impeachment mesmo com todo esforço em contrário de Eduardo Cunha e das dificuldades na economia.  Clima bem diferente na apresentação do relatório por Jovair na comissão especial.   O processo de impeachment não é golpe de estado. Na exata medida que ele procura preservar valores éticos, jurídicos e político-administrativos .  A base de Dilma sempre foi instável, visto a dificuldade na tramitação do ajuste fiscal.  Falta de diálogo com congresso, denúncias de corrupção investigações cortando a fonte de recurso de alguns políticos, parte das ruas insatisfeita com as últimas eleições e uma aguda crise econômica.  Porém nem esse ambiente complicado se mostrava no início do ano suficiente para levar adiante um processo tão traumático.  Costuras políticas e fatos em cascata num período de 40 dias acabaram dando ao impeachment chances reais. Um deles foi a d

Temer volta a Brasília neste sábado para se reunir com cúpula do PMDB para últimas articulações

A expectativa é de que depois da reunião, o vice-presidente retorne a São Paulo, onde vai acompanhar a votação do impeachment de Dilma Rousseff no domingo.  Nos bastidores, a informação é de que Temer decidiu voltar à capital federal após o governo comemorar resultados positivos da ofensiva para barrar o impeachment. O vice-presidente volta para Brasília somente na segunda-feira.  

Em vídeo, Dilma classifica impeachment como uma "aventura golpista" A presidente Dilma Rousseff ressaltou que está sendo vítima de um golpe no vídeo gravado para o pronunciamento no rádio e na TV.

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  A gravação seria transmitida na noite desta sexta-feira em cadeia nacional de rádio e TV, mas o governo recuou e cancelou a divulgação após a AGU recomendar que o pronunciamento fosse suspenso para não gerar problemas jurídicos. O partido Solidariedade também entrou com uma ação na Justiça Federal. cbn.globoradio.globo.com

Para Planalto, ato de Kassab foi um duro golpe - Gerson Camarotti

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por Gerson Camarotti Para o grupo mais próximo da presidente Dilma Rousseff, a saída de Kassab é vista como um duro golpe para o governo no momento em que a Câmara vai votar a abertura de processo de impeachment.  Isso porque pode criar uma expectativa de derrota antecipada, quando o Palácio do Planalto tentava passar um discurso otimista de que tem condições de barrar o processo. O ministro das Cidades entregou hoje à noite a carta de demissão para o chefe de gabinete da presidente, ministro Jaques Wagner.  “Independentemente do resultado da votação do impeachment queria comunicar a minha decisão de deixar o governo”, disse Kassab para Wagner, segundo relatos.  Ele comunicou sua decisão para integrantes da bancada do PSD e também para interlocutores do vice-presidente Michel Temer, inclusive para o ex-ministro Eliseu Padilha.  Auxiliares mais próximos de Dilma já esperavam esse gesto de Kassab depois da decisão da bancada PSD de encaminhar o voto favorável ao

Gilberto Kassab pede demissão do Ministério das Cidades Ministro do PSD deixa pasta após bancada na Câmara apoiar impeachment. Líder do PSD havia dito que partido não cobraria que ele deixasse governo.

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Do G1, em Brasília A assessoria do ministro Jaques Wagner, chefe de gabinete da presidente Dilma Rousseff, informou nesta sexta-feira que Gilberto Kassab (PSD) entregou mais cedo carta de demissão do cargo de ministro das Cidades. O anúncio foi feito pela assessoria dois dias após o líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF), informar que vai orientar a bancada a votar favoravelmente à continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O Ministério das Cidades é uma das pastas com maior orçamento do governo e a única que estava sob o comando do PSD.  Ao anunciar o posicionamento da bancada da Câmara favorável ao impeachment, o deputado Rogério Rosso afirmou que não seria cobrado de Kassab, que é presidente nacional da sigla, que deixasse o cargo no governo. Conforme informou o colunista Gerson Camarotti na última quarta-feira (13), havia sentimento de contrariedade no Palácio do Planalto com a postura de Kassab.  A avaliação de auxiliares

Os aliados de Temer criaram uma estratégia que engoliu o governo na reta final. A cada dia, um partido importante foi anunciando seu afastamento de Dilma. A expectativa de poder em relação a um governo Temer tem agido como uma força gravitacional.

  Kennedy Alencar- cbn Na contabilidade mais realista, os aliados do vice-presidente têm algo entre 360 e 370 votos. Seria suporte suficiente para vencer a votação se ela fosse hoje.  O governo teria algo em torno de 140 votos. Haverá ainda um esforço do governo para tentar recuperar aliados e convencer outros a se ausentar da votação de domingo.

Propina paga ao PT incluiu siderúrgica na Venezuela, afirma ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo afirmou que o ex-tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, cobrou 1% referente ao negócio. Ex-diretor de energia da Andrade Gutierrez, Flávio David Barra também disse ter negociado propinas com Vaccari.

Os dois executivos prestaram depoimento à Justiça Federal no Rio de Janeiro nesta sexta-feira.