Barroso: a conciliação, sim, sem jamais agredir os direitos fundamentais
Reinaldo Azevedo Colunista do UOL 29/09/2023 04h28 O ministro Roberto Barroso na solenidade em que tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal: um discurso impecável Imagem: Sergio Lima/Poder 360 Procurem no dicionário o sentido da palavra "soberbo". Uma das acepções nos aponta "arrogante" como sinônimo. Mas também define o que tem "aspecto grandioso", o "belo", o "magnífico", o "valioso", o "preciso", o que demonstra "destemor e bravura". Roberto Barroso, novo presidente do Supremo, fez nesta quinta um discurso de posse soberbo. Soube falar ao presente, acenou para o futuro e expôs — e isto me agradou muito especialmente — a natureza da Constituição da República Federativa do Brasil, tantas vezes vilipendiada pela ignorância... soberba! Convidou ao diálogo dos fortes, não ao conciliábulo entre chantagistas e covardes. DA NATUREZA DO TEXTO A crítica mais recorrente à Carta aponta a sua larguez