Marcos Corrêa/PR Metrópoles Ricardo Noblat Não existe uma régua para medir o grau de fidelidade de servidores públicos a um presidente da República. Em tese, todos lhe são fiéis, e os que não são acabam afastados. Mas, sem dúvida, alguns se destacam por serem mais devotados do que os outros. Se o presidente se dá bem, eles escalam a pirâmide social. Se o presidente se dá mal, pode arrastá-los para a lama em que se meteu. É o que se vê agora. Tocou o alarme de salve-se quem puder entre os que fizeram todos os gostos de Bolsonaro . O tenente-coronel Mauro Cid , seu ajudante de ordens, que seria recompensado com o comando de uma unidade estratégica do Exército, não só teve sua nomeação cancelada como será obrigado a se explicar em inquérito aberto pela Polícia Federal. Foi ele, a mando de Bolsonaro, que às vésperas da fuga do ex-presidente para o exílio nos Estados Unidos, despachou o sargento da Marinha Jairo Moreira da Silva à caça do estojo de joias de Michelle, apreendido pela