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  Até que ponto senadores querem mesmo que toda a verdade sobre a atuação de Jair Bolsonaro na pandemia venha à tona?  O ex-chefe da Secom Fabio Wajngarten é um mentiroso, como demonstra o seu depoimento na CPI da Covid. Mentiu quando disse que não havia afirmado em entrevista ao jornalista Policarpo Jr. que ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello pecava por incompetência. Mentiu quando disse que a Secom fez a publicidade correta sobre os protocolos sanitários necessários para combater o vírus. Mentiu quando afirmou que Jair Bolsonaro não foi suficientemente informado sobre a gravidade da pandemia. Com a expressão assustada, Wajngarten perdeu a arrogância que cultivava quando comandava a Secom, mas continua a servir de guardião das lorotas bolsonaristas. Na entrevista a Policarpo Jr, Fabio Wajngarten tentou empurrar para Eduardo Pazuello a inteira responsabilidade da gestão desastrosa da pandemia. Por isso falou em “incompetência” do ex-ministro. Hoje, tentou mudar a versão, mas a divulg

Ao longo da CPI da Covid, os integrantes do colegiado alegam que o ex-Secom está obstruindo as investigações. Os pedidos de prisão do ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten apresentados pelos senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e por Fabiano Contarato (Rede-ES) geraram mais um bate-boca entre os membros da CPI da Covid. “Eu não tomarei essa decisão. Eu tenho tomado decisões muito equilibradas até o momento. Mas daí, a eu ser carcereiro de alguém, não. Eu não sou carcereiro de ninguém. Não vou transformar o país num lugar pior. Ele pode ser preso, mas depois de ser julgado. E não será preso por mim. Se vocês quiserem, fiquem à vontade para fazer. Eu não farei isso”, disse o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM). Ao longo da CPI da Covid, os integrantes do colegiado alegam que Wajngarten está obstruindo as investigações. “A CPI não acabou. Hoje foi o melhor dia para obtermos informações”, afirmou Aziz. “Todos nós políticos já sofremos com a Justiça”, prosseguiu. “Eu jamais pensei i

  Caberá a Augusto Aras decidir se arquiva ou se oferece denúncia; só o PGR pode denunciar o presidente pela prática de crime comum. Rosa Weber enviou à Procuradoria-Geral da República mais uma notícia-crime contra Jair Bolsonaro, apresentada ao STF pelo PDT , registra o UOL. A sigla de Ciro Gomes acusa o presidente de pôr em perigo a vida da população e de charlatanismo em razão da “ excessiva difusão ” da cloroquina , medicamento sem eficácia comprovada contra o novo coronavírus. Na notícia-crime, o PDT cita o aumento na produção de cloroquina pelo Exército, alvo de pedidos de investigação, e lembra a decisão da Justiça Federal em São Paulo que proibiu a Secom de Bolsonaro de promover campanhas defendendo “tratamento precoce” ou remédios sem eficácia comprovada contra a Covid. “Determino a abertura de vista dos autos à Procuradoria-Geral da República, a quem cabe a formação da opinio delicti em feitos de competência desta Suprema Corte, para manifestação no prazo regimental”, d

  Em seu depoimento à CPI da Covid, o ex-Secom tenta isentar Jair Bolsonaro de toda a responsabilidade pelo atraso na aquisição de vacinas da Pfizer.  O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) voltou a pedir que o ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten colabore com os trabalhos da CPI da Covid. “É melhor mentir à Veja que à CPI. Lá pode dar um processo, aqui pode dar cadeia”, disse o parlamentar há pouco. Durante seu depoimento, Wajngarten tentou isentar Jair Bolsonaro de toda a responsabilidade pelo atraso no processo de aquisição de vacinas da Pfizer e vem evitando críticas ao Ministério da Saúde. “Sua preocupação (com integrantes do governo) comove a todos nós”, afirmou o senador ao ex-Secom.  https://www.oantagonista.com/brasil/e-melhor-mentir-para-a-revista-aqui-pode-dar-cadeia-alerta-senador-a-wajngarten/

  Oferta da farmacêutica foi ignorada por todos; CPI da Covid vê omissão coletiva.  Em 12 de setembro de 2020, o CEO da Pfizer, Albert Bourla, enviou a Jair Bolsonaro uma carta oferecendo sua vacina. No texto, ele diz que a farmacêutica acabara de fechar contrato com os EUA e que queria priorizar, na sequência, o Brasil. Mas pediu celeridade. “Quero fazer todos os esforços possíveis para garantir que doses de nossa futura vacina sejam reservadas para a população brasileira, porém celeridade é crucial devido à alta demanda de outros países e ao número limitado de doses em 2020”, escreveu. O documento foi encaminhado também ao vice-presidente, Hamilton Mourão, e aos ministros Eduardo Pazuello, Paulo Guedes e Braga Netto. O embaixador do Brasil nos EUA, Nestor Forster, recebeu uma cópia. Não houve resposta. Em seu depoimento à CPI da Covid, Fabio Wajngarten disse que foi informado da carta dois meses depois, por meio do dono da Rede TV!, Marcelo de Carvalho — uma apresentadora do canal é