A redução do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300 e a inflação colocaram 11,6 milhões de pessoas na pobreza desde agosto, informa o Globo. O cálculo, feito por economista da FGV, mostra que a parcela de pobres (renda domiciliar per capita de até R$ 455 por mês) chegou a 24,12% em novembro. Em agosto, era 18,42%. “Vai haver um grande pulo entre dezembro e janeiro, com aumento muito intenso da pobreza. Já estamos vendo isso ao longo dos últimos meses, de uma maneira mais gradual, porque as pessoas foram conseguindo o auxílio aos poucos. Está havendo alguma recuperação no mercado de trabalho, mas não o suficiente para compensar o auxílio”, disse o economista e pesquisador Daniel Duque. A redução do auxílio emergencial, segundo o estudo, reduziu o valor per capita dos beneficiários de R$ 134,46 para R$ 75,34. “Se houver piora da pandemia, com novas restrições, o primeiro trimestre vai ser muito difícil, com aumento da pobreza e da desigualdade.” https://www.oantagonista.com/econo