Apesar de o primeiro trimestre ter sentido pouco a crise econômica decorrente da pandemia, dado que a quarentena começou apenas no fim de março, o período concentrou alguns dos piores dias de atividade econômica que o País deverá registrar no ano. "Em termos de PIB, o pior momento será o segundo trimestre. Em termos de atividade diária, o fundo do poço foi no fim de março e início de abril", diz o economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita. Segundo ele, é preciso aguardar o resultado do segundo trimestre para confirmar a magnitude da recessão de 2020 - o Itaú projeta -4,5%. Para se recuperar dessa queda histórica, serão necessários anos, acrescenta. "Para atingir o nível que chegaria sem a pandemia, mantendo a trajetória de crescimento que tínhamos, provavelmente só na segunda metade da década", afirma. A seguir, trechos da entrevista. Com exceção da última quinzena de março, a economia funcionou normalmente no primeiro trimestre. Essa queda de 1,5% no p