Aldeia indígena atingida pela lama reclama do descaso da Vale de autoridades de MG A comunidade Pataxó com 65 índios vive em função do Rio Paraopeba, a 22 km de Brumadinho. Desde ontem, o nível da água já subiu e peixes mortos foram retirados do local. A Funai levou água potável para o local, já que o Paraopeba não pode mais prover a tribo.
Tribo que vive perto da margem do Rio Paraopeba reclama do descaso da Vale. Foto: Pedro Durán / CBN POR PEDRO DURÁN A lama que escorreu da barragem de Feijão chegou até a aldeia indígena de uma tribo Pataxó que tem 65 índios. A tribo vive às margens do Rio Paraopeba, por onde escorreu a lama, a 22 km de Brumadinho. Eles vieram para cá de vários lugares em novembro de 2017. Juntando as etnias Pataxó e Pataxó Hã-hã-Hãe, que vieram da Bahia, mas também já tem mistura de negros e europeus. As águas do rio serviam de lazer e sustento para 17 crianças, dois idosos, sete mulheres grávidas e 34 adultos. O cacique Hayô conta que a comunidade vivia em função do Rio. “A água para gente é tudo. Não só para a gente, como também para os animais. Agora, não podemos usar para mais nada”, lamenta. A equipe da CBN foi com eles até um acesso à margem do rio, que fica a poucos metros da aldeia por uma pequena trilha. Na beira, a vara enfiada na margem mostrava que de ontem pra hoje o Par