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Com receio de sair derrotado, Temer quer prolongar ação no TSE

O presidente Michel Temer se reuniu nesta quarta-feira (24) com os seus principais assessores e advogados para discutir o agravamento da crise política após a delação da JBS.   por  Andréia Sadi                                                                                                          Como o chefe do Execucutivo federal descarta a renúncia e não acredita no processo de impeachment via Câmara, a preocupação do governo é a ação ajuizada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo PSDB que pede a cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer. O julgamento será retomado em 6 de junho. O governo já trabalha com a possibilidade de um placar contrário para Temer no TSE. Mas, mesmo assim, está "disposto a enfrentar" para "prolongar" o resultado. Isto é, vai trabalhar por um julgamento longo, apostando em um pedido de vista (mais tempo para analisar o caso), sem desfecho em junho. A estratégia discutida- que estava descartada antes da delação da J

Reformas, sem Temer - Para partes de PSDB, DEM e PMDB, Temer perdeu condições de governar Lideranças avaliam que é necessário substituir o presidente para manter a agenda da reformas. O quadro é complexo, com muitas variáveis, e está mudando.

Carlos Alberto Sardenberg                                                                      COLUNA PUBLICADA EM O GLOBO                                                                                                          25 de Maio de 2017                                                                                                                                       Reformas, sem Temer    O processo de recuperação da economia brasileira consiste na saída da recessão, já obtida, e na volta do crescimento, ainda por ver.  Esse movimento se baseia, no essencial, em cinco políticas.        A primeira é monetária: a forte redução dos juros posta em prática pelo Banco Central        A segunda se faz pela votação das reformas trabalhista e da Previdência.        A terceira trata do ajuste de contas da União, estados e municípios, já encaminhada com a aprovação do teto de gastos públicos, mas dependente da reforma da Previdência e da lei de recuperação dos g

Governo Federal prepara plano de condições de pagamento das dívidas dos estados Em busca de apoio dos governadores, Michel Temer assinou decreto que regulamenta o refinanciamento das dívidas dos estados com a Federação. Estados que conseguirem cumprir condições impostas até dezembro poderão pagar as dívidas em até 50 anos.

Convocação das Forças Armadas expõe racha na base aliada Renan Calheiros voltou a criticar o Planalto e disse que decisão de Temer ‘beira a insensatez e a irresponsabilidade’. Já Romero Jucá saiu em defesa: ‘chamou as Forças Armadas porque um bando de marginais estava tocando fogo em ministério. E tinha a obrigação de fazer antes que algum militar entendesse que não tem mais ordem no Brasil e de modo próprio pudesse agir’. Enquanto isso, Rodrigo Maia desmentiu o ministro da Defesa e disse que não requisitou os militares. Michel Temer tenta mostrar que está vivo. Se reuniu com senadores do PMDB e bateu a mão na mesa dizendo que fica até 2018. Aliados já discutem nomes de substitutos e falam em golpe de misericórdia pelo TSE.

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Michel Temer assinou decreto convocando as Forças Armadas para conter manifestações. Foto: Givaldo Barbosa/Agência O Globo

Câmara aprova texto-base de MP que prevê reajustes a servidores federais Aumentos salariais serão parcelados até 2019 e texto também estabelece gratificações por desempenho; medida provisória ainda passará pela análise do Senado.

 A Câmara dos Deputados aprovou no início da madrugada desta quinta-feira (25) o texto-base de uma medida provisória que autoriza reajuste salarial para diversas categorias de servidores públicos federais ( saiba mais abaixo quais categorias terão reajuste e os valores ). Após a aprovação do texto-base, os deputados chegaram a analisar e a rejeitar parte das sugestões de mudança propostas ao texto. No entanto, quando analisavam o último destaque, não havia mais o quórum mínimo. Pelas regras da Câmara, é preciso haver pelo menos 257 deputados, mas, na hora da votação, estavam presentes somente 55. Uma nova tentativa de votar esse último destaque pode ser feita na semana que vem, mas não é certo que isso ocorrerá e, como o prazo dessa medida provisória expira na quinta-feira (1º), a MP corre o risco de perder a validade se não tiver a aprovação concluída pelo Congresso até essa data. Durante a tarde e em todo o período da noite, a sessão transcorreu com  diversas bri

Sem oposição em plenário, Câmara aprova MPs em votação-relâmpago Deputados de PT, PSOL, Rede, PDT, PCdoB e PMB deixaram a sessão em protesto contra decreto de Temer; em pouco mais de uma hora, sete medidas foram aprovadas.

Sem a presença de deputados de oposição no plenário, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (24), em votação-relâmpago, sete medidas provisórias. ( leia mais sobre as medidas ao final desta reportagem ). Para efeito de comparação, na semana passada, a Câmara levou cerca de 13 horas para concluir a votação de duas medidas provisórias. Em protesto contra a edição do decreto do presidente Michel Temer que  autorizou a presença das Forças Armadas  nas ruas do Distrito Federal, deputados de oposição, incluindo do PT, PSOL, Rede, PDT, PCdoB e PMB, deixaram a sessão . Nesta quarta, manifestações contra o governo Temer terminaram em confusão, com prédios de ministérios depredados. Com isso, o presidente decidiu assinar o decreto e permitir o emprego de militares do Exército e fuzileiros navais  para garantir a ordem . Até então, os parlamentares de oposição vinham tentando barrar todas as votações no plenário com a apresentação de vários requerimentos de obstrução.