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Editorial do Jornal O Globo: 'A renúncia do presidente' Em um trecho do editorial o jornal O Globo destaca: 'a renúncia é uma decisão unilateral do presidente. Se desejar, não o que é melhor para si, mas para o país, esta acabará sendo a decisão que Michel Temer tomará. É o que os cidadãos de bem esperam dele. Se não o fizer, arrastará o Brasil a uma crise política ainda mais profunda'.

Ministra Cármen Lúcia rebate rumores de ocupar a presidência Cármen Lúcia está na linha sucessória para assumir a presidência, mas garante que está feliz no cargo de ministra e afirma que vai cumprir a função de magistratura até o último dia que tiver saúde.

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Ministra Carmen Lúcia lembrou estudo que mostra o preconceito. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Aécio chama os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira, de 'frágeis' Em outro trecho da gravação, o senador afastado critica a indicação de Osmar Serraglio, deputado do PMDB, para ministro da Justiça. Aécio critica o fato de o governo não saber quem vai distribuir os inquéritos para os delegados da Polícia Federal. O advogado dele, José Eduardo Alckmin, afirmou que as conversas com Joesley Batista foram retiradas de contexto.

Base acha que custo político seria maior para tirar do que manter Temer O que ficou claro é que o presidente teve postura de anuência diante de crimes confessados por Joesley Batista. Ele ouviu o dono da JBS, mas não tomou nenhuma providência. No mínimo, é prevaricação. Congresso pode passar por uma paralisia. Está sendo desenhada uma defesa jurídica em que o deputado Rocha Loures assumiria toda a culpa pelo recebimento da mala com R$ 500 mil.

Temer acredita que áudio não sustenta acusações da JBS

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Presidente começou o dia sob risco de deixar o cargo, mas ao final, conseguiu conter os desembarques do governo. Furioso, ele usou até a palavra 'irresponsabilidade' para falar da postura da Procuradoria-Geral, do ministro Edson Fachin e da imprensa. Verdade é que a crise atual está apenas começando e o medo do Planalto é que as manifestações de rua cresçam. Há risco de perda de apoio no Congresso. Deputado Rodrigo Rocha Loures, citado em gravações, chega dos EUA

Em nota, JBS reconhece pagamentos indevidos e pede desculpas aos brasileiros

O empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F,  holding  que controla o frigorífico JBS, divulgou hoje (18)  uma nota em que admite pagamentos indevidos a agentes públicos e pede “desculpas a todos os brasileiros” pelas relações de suas empresas com autoridades.  O documento foi apresentado horas após a  divulgação do áudio de conversa  entre o empresário e o presidente da República, Michel Temer. “Não honramos nossos valores quando tivemos que interagir, em diversos momentos, com o Poder Público brasileiro.  E não nos orgulhamos disso. Nosso espírito empreendedor e a imensa vontade de realizar, quando deparados com um sistema brasileiro que muitas vezes cria dificuldades para vender facilidades, nos levaram a optar por pagamentos indevidos a agentes públicos”, diz o empresário. Em áudio de cerca de 40 minutos divulgado pelo STF, Temer e Batista conversam sobre o cenário político, os avanços na economia e também citam a situação do ex-deputado Eduardo Cunha,

JBS divulga carta com pedido de desculpas O dono do Grupo JBS, Joesley Batista, divulgou uma carta hoje para dizer que a empresa errou e pede "desculpas a todos os brasileiros". O texto foi apresentado após a divulgação de gravação de conversa entre o empresário e o presidente Michel Temer. Na carta, Joesley Batista admite que foram feitos "pagamentos indevidos a agentes públicos".

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“Não honramos nossos valores quando tivemos que interagir, em diversos momentos, com o Poder Público brasileiro.  E não nos orgulhamos disso. Nosso espírito empreendedor e a imensa vontade de realizar, quando deparados com um sistema brasileiro que muitas vezes cria dificuldades para vender facilidades , nos levaram a optar por pagamentos indevidos a agentes públicos”, diz o empresário. Em áudio de cerca de 40 minutos divulgado pelo STF, Temer e Batista conversam sobre o cenário político, os avanços na economia e também citam a situação do ex-deputado Eduardo Cunha, preso na Operação Lava Jato. Na carta, Batista ressalta que o país mudou e suas empresas também, segundo ele. “Por isso estamos indo além do pedido de desculpas. Assumimos aqui um compromisso público de sermos intolerantes e intransigentes com a corrupção.” O empresário confirma no texto que foram assinados acordos de cooperação com Ministério Público.  “Pedimos desculpas a todos os brasileiros e a to

'Brasil pede que todos os fatos sejam apurados com rigor', diz Alckmin após divulgação de gravações Declaração ocorre após delações da JBS gravar Temer dando aval para comprar o silêncio do deputado Eduardo Cunha e o senador tucano Aécio Neves pedindo dinheiro.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) publicou um vídeo na noite desta quinta-feira (18) em sua página do Fabebook em que diz que o “Brasil pede que todos os fatos sejam apurados com rigor”. No vídeo de 43 segundos, Alckmin diz que o Brasil já passou por momentos difíceis e soube superá-los com dignidade. Esse é o primeiro pronunciamento do governador desde que ele voltou de viagem aos EUA. A afirmação do governador ocorre após reportagem do jornalista Lauro Jardim, de "O Globo", mostrar que um dos donos do grupo JBS, Joesley Batista, disse em delação à Procuradoria-Geral da República (PGR) que, em março deste ano,  gravou o presidente Michel Temer (PMDB) dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na delação de Joesley,  o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB , também é gravado pedindo ao empresário R$ 2 milhões. No áudio, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente naci

'Vou sair dessa crise mais rápido do que se pensa', diz Temer

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O Blog conversou na noite desta quinta-feira com Michel Temer , depois da  divulgação pelo Supremo Tribunal Federal do trecho da gravação  que mostra um diálogo entre o empresário Joesley Batista e o presidente. Veja os principais pontos: >> "Não estou comprando o silêncio de ninguém, isso não é verdade. Os áudios comprovam isso." >> "Essa é a tese que alicerça esse inquérito, de que eu avalizei a compra do silêncio do Eduardo Cunha. O que alicerça esse inquérito é que ele [Joesley Batista] teria dito que eu teria concordado com a compra do silêncio, o que não existe." >> "O que ele [Joesley] disse e que eu concordei é que ele estava se dando bem com Eduardo Cunha, por isso falei 'mantenha isso." >> "Fiquei profundamente agastado com o episódio. Isso é uma irresponsabilidade. Não se pode tratar o país desse jeito. A Bolsa desabou !" >> "Ninguém chega aqui para me pedir renúncia. Pelo contrár

Temer tenta conter debandada de aliados e se agarra a reformas Presidente nega renúncia e mostra disposição de resistir

KENNEDY ALENCAR   BRASÍLIA                   Com pronunciamento em que negou renúncia, o presidente Michel Temer fez um movimento para tentar conter debandada na sua base de apoio no Congresso. Ele se agarrou à agenda de reformas econômicas como forma de tentar criar musculatura para resistir à maior crise do seu governo. O presidente busca apoio empresarial e do Congresso para tentar retomar os planos de aprovar as reformas da Previdência e trabalhista. Ele falou grosso e se mostrou disposto a pagar o preço de enfrentar um inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal), por mais difícil que seja para um presidente resistir no posto numa situação como essa. A seguir, ouça  análise sobre pronunciamento de Temer: