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Saiba ponto a ponto o que propõe o relatório da reforma trabalhista

A reforma trabalhista volta ao centro do debate político na próxima semana, na Câmara dos Deputados. Na terça-feira (18) o substitutivo ao Projeto de Lei (PL) 6.787/2016, apresentado pelo relator, o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), será apreciado pela comissão especial que analisa a matéria. A agenda de tramitação da proposta depende ainda de definição de pedido de urgência pelo plenário da Casa.  Caso seja aprovado, a primeira reunião deliberativa sobre o relatório deve ocorrer na terça-feira e o texto já poderia ser votado na comissão no mesmo dia ou na quarta-feira (19). Sem a urgência, a comissão deve esperar o prazo de cinco sessões para se reunir, o que deve ocorrer em, pelo menos, duas semanas. O texto atualmente tramita em caráter conclusivo. Isso quer dizer que, caso aprovado na comissão, seguiria direto para o Senado Federal, sem necessidade de passar pelo plenário da Câmara.  No entanto, acordo entre os parlamentares definiu que a medida será apreciada pe

Uber, Fim do Foro Privilegiado, Lei de Migração devem marcar semana no Senado

Alguns temas devem movimentar a pauta de votações do Senado após uma semana fraca, em que o quórum da Casa esteve esvaziado em razão do feriado da semana santa e da divulgação da lista de políticos que serão investigados por determinação do Supremo Tribunal Federal. Uma das principais matérias que são aguardadas para a próxima semana é a Proposta de Emenda à Constituição que acaba com o foro especial por prerrogativa de função.  O texto já passou por quatro sessões de discussão no plenário do Senado, mas retornou para receber parecer da Comissão de Constituição e Justiça da Casa por ter sido apensado a outra PEC sobre o mesmo tema.  Há a expectativa de que a proposta seja votada na quarta-feira, após a leitura do parecer do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Lei de Migração No plenário, os senadores podem aprovar o projeto de lei que trata sobre novas regras para migrantes no país.  A proposta define os direitos e os deveres do migrante e do visitante no Bra

O ministro do STF liberou para a Polícia Federal a relação de entrada e saída da residência oficial de Michel Temer no dia 28 de maio de 2014, data em que delatores da Odebrecht dizem ter entrado no local para acertar a propina de R$ 10 milhões ao PMDB.

A pedido da Procuradoria Geral da República, o ministro Edson Fachin autorizou a Polícia Federal a ter acesso a informações de quem entrou e saiu da residência oficial de Michel Temer no dia 28 de maio de 2014, data em que delatores da Odebrecht dizem ter entrado no local para acertar a propina de R$ 10 milhões ao PMDB. O governo nunca negou que esses encontros aconteceram. Mas o próprio Temer tem dito que nunca fez "negócios escusos" com ninguém. Em sua delação, Marcelo Odebrecht chega a afirmar que entre o café e a sobremesa, Temer saiu da mesa quando houve a negociação com o hoje ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, sobre o pagamento da bolada de milhões. Mas tem delator dizendo que o acerto foi feito também diretamente com Michel Temer. Além desse pedido, os investigadores querem ter acesso ao controle de entrada e saída da Secretaria de Aviação Civil, em 2014. Na época, outro ministro de Temer, Moreira Franco, que era ministro de Dilma, teria usado sua influência

Esquema de lavagem de dinheiro foi usado por políticos do PT para comprar dossiê contra José Serra Em 2006, a poucas semanas das eleições ao governo de São Paulo, integrantes do PT foram presos pela Polícia Federal em um hotel, ao tentar comprar um dossiê do candidato tucano, que disputava a eleição com o petista Aluisio Mercadante. Junto com os presos, foram encontrados cerca de R$ 1,7 milhão, parte em dólar, mas a investigação nunca conseguiu descobrir a origem do dinheiro. Agora, o delator Luiz Eduardo Soares detalhou que parte do montante foi um pedido feito pelo PT à cervejaria Itaipava com o objetivo de comprar o dossiê. Na época, a Odebrecht e a Itaipava estavam em uma operação de passar reais para dólares. O escândalo ficou conhecido como Dossiê dos Aloprados.

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José Serra Crédito: CBN

Dono do Grupo Odebrecht diz que sempre existiu caixa dois O empresário Emílio Odebrecht, presidente do Conselho de Administração da empreiteira, afirmou que a prática para doações de campanha não oficiais sempre reinou no Brasil: existiu na época dele, do seu pai e do seu filho, Marcelo Odebrecht. A declaração foi feita em depoimento ao juiz Sérgio Moro.

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Lava-jato mostra que o arcabouço político e institucional do Brasil tem um estatuto de fachada Em curso há três anos, a operação da Polícia Federal acumulou uma quantidade enorme de material que comprova o envolvimento e a promiscuidade do setor público com o setor privado e uma economia baseada em relações de influência. As delações deixaram claro como os políticos são criativos para burlar as leis. Para o cientista político Gilberto de Palma, resta, agora, reconstruir toda a matéria-prima da qual se faz uma classe de representantes para um projeto de país. Ouça a entrevista.

Delações foram como a explosão de uma bomba atômica sobre Brasília Que havia um esquema de corrupção e os nomes que estavam envolvidos todo mundo sabia. Mas a questão é que quando você começa a ver na televisão como a corrupção funcionava e a forma como era estruturada, não tem como não se impressionar. As empreiteiras estavam gastando mais para obter os contratos do que com inovações na área da engenharia, por exemplo.

Em entrevista exclusiva à Band, o presidente voltou a afirmar que não tratou de negócios ilegais e que recebeu elogios de empresário em encontro

Marielly Campos   noticias@band.com.br O presidente da República Michel Temer (PMDB) voltou a afirmar neste sábado (15) que participou de uma reunião com o ex-presidente da Odebrecht Márcio Faria da Silva em 2010.  Em entrevista exclusiva à  Band , o presidente revelou que, na época, ele era presidente do seu partido e já candidato à vice-presidência do país e que o empresário estava interessado em fazer doações de campanha em nome da empreiteira ao PMDB. Por conta das doações, "ele queria cumprimentar o presidente do partido, no caso até o candidato à vice-presidência", declarou Temer. O presidente afirmou ainda que, na ocasião, chegou atrasado ao encontro. "Ele fez alguns elogios ao meu trabalho, não sei se verdadeiros ou não, mas não falamos de valores ou contratos", completou. Temer declarou que ao longo dos anos que atuou como presidente do PMDB teve muitos encontros com empresários e que não envolviam negociações ilegais. Ele confirmou

O café ganha a China num ritmo avassalador, seja na versão solúvel ou nos espressos das modernas cafeterias.

Empresários consideram positiva queda da Selic e defendem mais reduções

Empresários consideraram positiva a quinta redução consecutiva da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu hoje (12) a taxa em 1 ponto percentual, de 12,25% ao ano para 11,25% ao ano. As organizações, no entanto, defendem que os juros ainda são altos e há margem para maiores recuos. Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a taxa de 11,25% ao ano ainda é alta diante da queda da inflação e da recessão persistente. A entidade avalia que o corte deveria ser mais ousado, tendo em vista que a estimativa é que a inflação fique abaixo do centro da meta (4,5%).  A CNI avalia que o processo de queda dos juros depende dos avanços no ajuste fiscal e de uma “robusta” reforma da Previdência. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, avaliou positivamente o corte pelo Banco Central, mas avalia que há espaço para mais recuos da Selic. Ele apontou ainda que embora a t