A primeira-dama e o hacker Depois de Marcela Temer ter seu celular clonado, ela e familiares passam 45 dias na mira de um chantagista. A prisão do criminoso envolveu quarenta policiais
Marcela Temer: Irmão pagou 15 000 reais a hacker que ameaçava divulgar fotos íntimas da mulher do presidente interino (Zanone Fraissat/VEJA) O hacker que, no início de abril, clonou o celular de Marcela Temer e chantageou sua família com a ameaça de divulgar fotos íntimas dela afirmou à polícia que, num primeiro momento, não sabia que sua vítima era a mulher do então vice-presidente da República. Em depoimento a que VEJA teve acesso, Silvonei José de Jesus Souza, de 35 anos, contou que pinçou o nome de Marcela de um HD pirata que continha dados pessoais de assinantes de um portal da internet. Ele confessou que, depois de invadir os arquivos da hoje primeira-dama, extorquiu 15 000 reais do irmão dela, Karlo Tedeschi. Disse ainda que, ao saber quem era Marcela, tentou avançar na extorsão e obter mais 300 000 reais . Souza foi detido no último dia 11 em Heliópolis , na Zona Sul de São Paulo, em uma operação de cinema, que envolveu quarenta agentes à paisana em onze carro