Governo do DF eleva o tom contra manifestantes após ameaças ao governador - "Decretei está decretado"

A polícia de Brasília abriu investigação sobre as ameaças de manifestantes contra o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.
Como reação a esses ataques, o trânsito de pessoas, carros e bicicletas foi proibido pelo chefe do executivo, na Esplanada dos Ministérios, neste domingo (14).
Os mesmos manifestantes subiram a rampa do Congresso e lançaram fogos em direção ao Supremo Tribunal Federal, nesse sábado (13).
O decreto não impede concentrações previamente cadastradas. 
Mas nenhum manifestante poderá circular pela Esplanada. 
A proibição vale somente para este domingo, o que abre discussão sobre qual será o comportamento do governo do Distrito Federal no próximo fim de semana, quando são esperadas novas manifestações, tanto contra quanto a favor do governo.
Com essa decisão, o governo do DF inaugura um tom mais impositivo contra manifestações no centro de Brasília. 
"O decreto veio por causa das ameaças ao governador Ibaneis Rocha e também da pandemia. Nosso objetivo é garantir a lei e a ordem, sem confusão, conflitos ou encontros (de grupos)", afirmou à coluna da CNN, Anderson Torres, secretário de segurança pública do Distrito Federal, que monitora a circulação de pessoas.
Até então, o governo do Distrito Federal vinha fazendo vistas grossas a aglomerações de pessoas e à falta de máscaras, durante os protestos.
Na internet, críticos de Ibaneis publicaram ataques. "Sabemos que você foi um dos vinte governadores que tentaram derrubar o governo", disse um manifestante.
Irritado com a repercussão negativa, o governador Ibaneis Rocha afirmou que o decreto não tem impacto na relação dele com o presidente Jair Bolsonaro. "Decretei está decretado", disse à CNN.

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