Entenda como funcionava espionagem paralela na Abin, segundo a PF
Daniela Santos 30/01/2024 02:00, atualizado 30/01/2024 06:06 HUGO BARRETO/METRÓPOLES As investigações da Polícia Federal (PF) sobre o uso da estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para a espionagem ilegal de adversários políticos avançaram sobre o clã Bolsonaro, nesta segunda-feira (29/1), com a operação que teve como alvo o filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) . A corporação apura a utilização da Abin para o monitoramento de opositores e adversários políticos do ex-presidente entre 2019 e 2021, sob a gestão do então diretor do órgão, Alexandre Ramagem. A espionagem paralela era feita por meio do software de inteligência israelense First Mile, adquirido durante o governo de Michel Temer. A ferramenta permite rastrear a localização de pessoas a partir de informações fornecidas por torres de telecomunicações. As diligências da PF também tentam identificar se o clã se utilizou de informações da Abin para beneficiar os fil