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Saúde impõe sigilo de 10 anos sobre 2º contrato com a Pfizer

  Segunda compra custou quase R$ 1 bilhão a mais do que a primeira.  O Ministério da Saúde impôs sigilo de 10 anos sobre os documentos do processo em que decidiu assinar o 2º contrato para comprar vacinas da Pfizer . Em 6 de maio, a pasta publicou no Diário Oficial extrato de dispensa de licitação para a compra de mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19.  Como mostramos, o novo contrato custou quase R$ 1 bilhão a mais do que o primeiro – apesar de a quantidade de doses ser a mesma. No segundo contrato, o governo vai pagar R$ 66 a dose, em vez de R$ 56,30 como na primeira encomenda. O Antagonista pediu ao ministério, via Lei de Acesso à Informação, os pareceres que embasaram a dispensa de licitação para a 2ª compra de vacinas da Pfizer . Nesta quarta (9), a pasta respondeu que os documentos “ encontram-se com restrição no acesso ”, conforme obrigações de confidencialidade assinadas com a farmacêutica. “As [r]eferidas cláusulas impõem confidencialidade das i

O É da Coisa, com Reinaldo Azevedo - 09/06/2021

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Bolsonaro usa dados de auditor barrado para defender tratamento precoce | UOL News Noite (09/06/21)

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“Brincadeira do tratamento precoce tirou a vida de muita gente”, diz Omar Aziz a Elcio Franco

 O presidente da CPI da Covid disse que o Ministério da Saúde errou ao apostar na cloroquina . Por Redação O Antagonista 09.06.21 17:47 O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), criticou o ex-secretário Executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco após a pasta ter apostado no chamado “tratamento precoce” como política pública de enfrentamento à pandemia de Covid, ao longo da gestão Eduardo Pazuello. “Essa história que vocês estão montando para o Brasil não é verdadeira. Essa história é uma versão da realidade. A realidade é: não havia interesse em comprar a vacina. A imunização de rebanho era uma imunização que quem fosse fraco morreria e os fortes sobreviveriam – essa é a imunização de rebanho pregada. A brincadeira do tratamento precoce tirou a vida de muita gente”, disse Aziz.  https://www.oantagonista.com/brasil/brincadeira-do-tratamento-precoce-tirou-a-vida-de-muita-gente-diz-omar-aziz-a-elcio-franco/

Claudio Dantas

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Servidor bolsonarista afastado por 'relatório paralelo' é impedido de entrar no TCU

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O auditor do TCU Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, que foi afastado do cargo por 60 dias por ter feito o “relatório paralelo” usado por Jair Bolsonaro para mentir sobre as mortes de Covid, está proibido de entrar no prédio do tribunal. Ele também não poderá trabalhar remotamente porque está impedido de usar o sistema do órgão, com o login na rede interna suspenso. O afastamento do auditor bolsonarista foi confirmado hoje pela presidente do TCU, Ana Arraes.   Por Redação O Antagonista 09.06.21 15:54 https://www.oantagonista.com/brasil/servidor-bolsonarista-afastado-por-relatorio-falso-e-impedido-de-entrar-no-tcu/

Sogro de 'auditor paralelo' do TCU diz que genro não é bolsonarista radical

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  O vereador de São Paulo  Eliseu Gabriel   (PSB) , que é sogro do auditor do TCU Alexandre Figueiredo,   negou que o genro seja um  “bolsonarista radical” . Como revelado por O Antagonista,  Figueiredo foi o responsável  por inserir no sistema do TCU o relatório não oficial que serviu de base para  Jair Bolsonaro mentir sobre as mortes por Covid  no ano passado.  Eliseu Gabriel disse à Folha que o auditor não agiu de má fé. “É um rapaz muito bom, boa gente. Tenho certeza de que não teve má fé dele. Era um documento interno que ele estava avaliando se havia subdimensionamento ou superdimensionamento [de casos de óbitos por Covid], ele não estava fazendo juízo de valor. Pelo menos foi o que entendi. É um rapaz sério, não é um cara que se possa imaginar que armou, nada disso.” O vereador diz que conversou com o genro após a repercussão do caso e ele se disse tranquilo.  “Liguei para ele. Está muito tranquilo. Ele disse que não fez nada e não tem o que temer. Segundo me disse, não era um

Autor de “estudo paralelo” no TCU é crítico do PSol e da imprensa

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  Saiba quem é o servidor Alexandre Figueiredo Costa Marques, que criou documento usado por Bolsonaro para questionar mortes por Covid-19  Autor de um levantamento usado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para a criação de um boato sobre possível supernotificação das mortes por Covid-19 no Brasil, o servidor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, de 41 anos, está tendo a vida virada de cabeça para baixo pela repercussão do “estudo paralelo”.  O TCU desautorizou as conclusões do estudo feito de maneira independente pelo auditor, que indicavam enorme supernotificação das mortes por Covid-19 em 2020, no que seria um indício de fraude de estados e municípios em busca de mais recursos. A Corte também abriu sindicância para investigar a produção e a divulgação do material. Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia no Senado também já se mostraram dispostos a convocar o servidor a depor. “Pelo menos os sigilos dele, que induziu

Dora Kramer sobre relatório falso divulgado por Bolsonaro: "É mais do que fake news. É uma fraude"

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Elcio Franco diz que Economia foi contra MP que liberou compra de vacinas da Pfizer

  O ex-secretário Executivo do Ministério da Saúde   Elcio Franco   disse há pouco à CPI da Covid que o  setor jurídico do Ministério da Economia   se manifestou contra a edição de   uma medida provisória   para liberar a compra de   vacinas da Pfizer . “Houve falta de consenso entre os jurídicos, no caso o [setor jurídico do] Ministério da Economia” , disse Elcio Franco.  Antes de ser editada, a MP precisava de aval de várias pastas, entre as quais, Saúde e Economia. O consenso, entretanto, só ocorreu no dia 5 de janeiro.  Por Redação O Antagonista 09.06.21 16:28 https://www.oantagonista.com/brasil/elcio-franco-diz-que-economia-foi-contra-mp-que-liberou-compra-de-vacinas-da-pfizer/