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  Natália Flach, da CNN, em São Paulo 17 de março de 2021 às 07:35 Para o ministro, todos têm que “responder coletivamente sobre a crise” sanitária . “A entrega da vacina não está atrasada só agora, não.” A frase enfática é do ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista exclusiva à CNN. Guedes garante que nunca faltaram recursos para o combate à pandemia. “No primeiro dia, (Luiz Henrique) Mandetta (ex-ministro da Saúde) saiu com R$ 5 bilhões no bolso. É desde aquela época que deveríamos estar comprando vacina, não é mesmo? O dinheiro estava lá”, diz.  Apesar do atraso na vacinação — que o ministro descreve como essencial, especialmente para a sobrevivência dos 38 milhões de brasileiros chamados “invisíveis” (ou informais) que receberam auxílio emergencial em 2020 —, Guedes diz que todos têm que “responder sobre essa crise coletivamente”. “Era possível ter sido mais rápido? Sim. Era possível que a mídia fosse mais construtiva? Era possível que os governadores ajudassem também? O d

  Jair Bolsonaro   tentou jogar   280 mil cadáveres   no colo dos   governadores , mas sua malandragem fracassou miseravelmente. 43% dos brasileiros entrevistados pelo  Datafolha  acusaram o presidente sociopata de ser o  principal culpado pela calamidade na saúde . Só 17% culparam os governadores, e 9% os prefeitos.  Os autores da pesquisa resumiram o resultado da seguinte maneira:  “Com o recrudescimento da pandemia em praticamente todo o território nacional, colapso no sistema de saúde e aumento do número de mortes, a curva de rejeição ao presidente mantém tendência de alta e agrega mais quatro pontos aos oito que já tinha crescido em janeiro, depois do fim do benefício e da crise do oxigênio em Manaus. É um aumento consolidado de 12 pontos percentuais em três meses.”  https://www.oantagonista.com/brasil/o-culpado-pelo-colapso-e-bolsonaro/

  “ Bolsonaro  precisa ser forçado a endossar o  lockdown  por um  Congresso  que até aqui tem sido seu comparsa” , diz Vera Magalhães. “Ou o lockdown é assumido como política de Estado, ou amanhã teremos de lidar com números mais sombrios.”   Na verdade, o lockdown deveria ter sido decretado dois meses atrás. Agora, em pleno colapso dos hospitais, a prioridade é resgatar quem puder ser resgatado, garantindo o mínimo de atendimento médico.  https://www.oantagonista.com/brasil/lockdown-deveria-ter-sido-decretado-dois-meses-atras/

  A   pesquisa do Datafolha   vai custar caro para   Jair Bolsonaro . O  Centrão  não quer ser responsabilizado pelo  colapso dos hospitais  e por  3 mil mortos  por dia.  Diz a Folha de S. Paulo:  “Insatisfeitos com a escolha do cardiologista Marcelo Queiroga para o Ministério da Saúde, parlamentares do centrão discutem dificultar pautas do governo na Câmara depois de o presidente Jair Bolsonaro ter ignorado as sugestões do bloco para o comando da pasta (…). Para integrantes da base aliada, Arthur Lira errou ao ter permitido a aprovação célere de medidas de interesse do Executivo, como a PEC Emergencial e a autonomia do Banco Central . O diagnóstico é que, ao entregar facilmente os votos ao governo, ele perdeu poder de barganha.”  O Centrão dá o exemplo no combate ao vírus e lava as mãos . 🤪 https://www.oantagonista.com/brasil/a-culpa-e-de-bolsonaro/

 https://veja.abril.com.br/?s=charge&orderby=date 

  https://www.brasil247.com/authors/renato-aroeira Laranja polida 

Da CNN, em São Paulo 17 de março de 2021 às 02:08 Jacques Sztajnbok, do hospital Emílio Ribas, relata dificuldades com superlotação dos leitos. A superlotação dos leitos para Covid-19 em todo o país pode fazer o sistema colapsar e causar também mortes por outras doenças que teriam fácil tratamento . O alerta é do chefe da UTI do hospital Emílio Ribas, em São Paulo, Jacques Sztajnbok , em entrevista à CNN. "Vai chegar uma hora que todos os hospitais vão estar lotados e vamos fazer o que? E na hora que o sistema colapsar, colapsa como um todo. Doenças eventualmente tratáveis com pequenas e rápidas intervenções, se faltar o tratamento, o paciente morrerá de causas evitáveis e simples de tratar", explica.   Ele conta que os profissionais estão esgotados . "Tenho médicos que estão em Burnout, tenho os que estão se aposentando, que solicitaram exoneração. Falo que a gente não é linha de frente, é a linha: não tem nada depois. Se não estivermos lá, não tem quem faça esse trabal

    As últimas vítimas fatais eram uma de Poá, três de Arujá e Ferraz de Vasconcelos, seis de Itaquaquecetuba e Santa Isabel, sete de Suzano e 10 de Mogi das Cruzes. O recorde anterior de mortes tinha sido em 12 de março, com 32 óbitos. No acumulado desde o início da pandemia, 2.481 moradores das dez cidades morreram de Covid-19.  Com o recorde de casos, agora a região soma 63.640 moradores da região que testaram positivo para o novo coronavírus. O recorde anterior tinha sido de 773 novos casos em 24 horas, em 15 de janeiro.   Em 24 horas, mais 511 pacientes se recuperaram. No acumulado desde o início da pandemia, chega a 49.769 pacientes que venceram a doença no Alto Tietê. Média móvel A média móvel de mortes pela Covid-19 aumenta para um aumento de 30%, em duas semanas. Há 14 dias, a média diária estava em 10 óbitos, enquanto nesta terça-feira ficou em 13. Já a média de novos casos aponta para uma estabilidade, porque fica dentro dos 15% de variação que os especialistas consideram es

 

  José Fernandes Junior é advogado formado pela UFRJ e pós-graduado em telejornalismo pela Estacio de Sá . É professor de ciência política e direito constitucional. Dono do canal Portal do José no YouTube.