Impulsionado por auxílio emergencial, Bolsonaro quer conquistar o Nordeste.
Carlos Madeiro Colaboração para o UOL em Maceió 02/08/2020 04h04 Montado em uma égua e com chapéu de couro na cabeça, Jair Bolsonaro levou seus fãs ao delírio ao simular um autêntico nordestino em sua visita a São Raimundo Nonato, no Piauí, na última quinta-feira (30) . Mais que inaugurar obras, a ação de Bolsonaro teve clima eleitoral e reflete um momento em que a aprovação do presidente começa, pela primeira vez, a dar sinais de elevação entre os mais pobres —embora siga estável ou em queda entre as classes mais ricas. A explicação parece simples: o impacto do pagamento do auxílio emergencial, que atingiu 43% dos lares brasileiros. Entre os mais pobres (até 2 salários mínimos), em julho do ano passado Bolsonaro tinha 27% de aprovação bom ou ótimo, e agora são 29%, segundo o Datafolha. Já entre os que têm renda acima de 10 salários mínimos houve queda de 52% para 34% no mesmo período. Apesar de avançar entre as classes mais baixas, a margem é pequena, e pensan