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Governo estuda liberar FGTS para pagar dívidas, afirma Meirelles

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou hoje (14) que o governo estuda flexibilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), permitindo o uso de parte dos recursos para o pagamento de dívidas.  Segundo Meirelles, a questão será definida amanhã (15), antes do anúncio previsto de medidas de estímulo à economia. “Estamos estudando, sim, a questão do FGTS, se é realmente justificável e quais os impactos econômicos de se permitir que o trabalhador use uma parcela para pagar dívidas de alto custo.  Toda essa relação de medidas será discutida e decidida amanhã com o presidente da República.  A mesma coisa em relação à regularização de débitos tributários”, declarou, referindo-se à possibilidade de novo Refis, programa que facilita o pagamento de dívidas das empresas com o Fisco. Meirelles falou a jornalistas após um almoço com a bancada do PSDB no Senado. Segundo o ministro, no encontro, houve a programação de um esquema de trabalho entre a equipe e

OAB cria Frente em Defesa da Previdência para mobilizar sociedade contra PEC

Em audiência pública na sede nacional da Ordem dos Advogados do Brasil ( OAB ) nesta quarta-feira (14), o conselho federal da entidade, junto com representantes de institutos de direito previdenciário e conselhos de classe, criou a Frente em Defesa da Previdência , como contraponto à proposta de emenda à Constituição 287, que trata da reforma da Previdência. Além de representantes da OAB nos estados, participaram da reunião representantes da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip) e da Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos (COBAP), entre outros convidados . As entidades presentes definiram a criação de uma comissão técnica composta por advogados, economistas e atuários de diversos órgãos que devem redigir emendas para serem apresentadas a parlamentares e articular apoio no Congresso Nacional, na tentativa de frear alguns pontos da reforma nos moldes propostos p

Vagabundos nas boquinhas vermelhas forjaram mentira sobre a PEC do teto Se a PEC 241 não fosse aprovada, não haveria solução para o Brasil nos próximos anos. Os ignorantes e garotos úteis são a base de apoio dos bolivarianos expulsos do poder, mas não têm ideia do bem que a PEC do teto fará às suas vidas.

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clique para ouvir comentário Arnaldo Jabor

Pacote de medidas animadoras deve ficar para a próxima semana O ministro Meirelles havia dito que depois da aprovação da PEC dos gastos, novidades positivas para a economia seriam anunciadas. Mudanças envolvem o fim progressivo dos 10% de multa sobre o saldo do FGTS que o empregador tem que recolher quando demite sem justa causa e o uso do FGTS para pagar dívidas.

Míriam Leitão

Não há clima para investir em festas de Natal O país passa por um período de recessão e alguns estados já declararam calamidade pública. Diversas instituições, como hospitais e universidades, não têm dinheiro e ameaçam fechar as portas. O dinheiro e a ajuda voluntária poderiam suprir parte da gigantesca demanda de solidariedade.

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André Trigueiro

Pacote de medidas não vai resolver a economia O setor econômico demora a reagir às decisões adotadas pelo governo. Além disso, os problemas políticos devem ser resolvidos dentro da política, e os atuais são graves demais.

Míriam Leitão

Aprovação da PEC dos gastos públicos no Senado é histórica Pela primeira vez no Brasil, teremos um limite para o crescimento da despesa pública. De 1997 para cá, os gastos do governo federal cresceram 6% acima da inflação em todos os anos.

Carlos Alberto Sardenberg

Aprovação da PEC do Teto abre espaço para redução dos juros, diz Goldfajn

O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, disse hoje (13) que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que limita os gastos públicos por 20 anos, foi a primeira PEC “relevante” economicamente a ser aprovada pelo Congresso Nacional no governo do presidente Michel Temer. Segundo Goldfajn, a aprovação PEC do Teto de Gastos deverá ser seguida pela reforma da Previdência. “De fato, a primeira PEC relevante do governo passou. E a segunda PEC ela precisa ocorrer, porque, se você não lidar com a Previdência, a Previdência vai lidar com a gente. Você vai acabar com qualquer espaço de outros gastos”, disse. O presidente do BC, que ministrou palestra no evento Estratégias para Crescimento: A Mudança do Papel do Estado, promovido pela Universidade de Columbia, em São Paulo, pediu uma salva de palmas da plateia em razão da aprovação da PEC. “Sob o ponto de vista do tamanho do Estado, eu tenho a impressão de que a PEC que acabou de ser aprovada vai nos obrigar a faz

charges - Políticas - PREVIDÊNCIA SOCIAL - APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO

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Reforma da previdência: como funciona a aposentadoria em outros países

Os temas aposentadoria e previdência voltaram ao centro do debate nacional depois do anúncio do governo, na última terça-feira (6), de uma proposta de reforma que altera a idade mínima de aposentadoria e prevê um novo cálculo do benefício.  O texto ainda será submetido ao Congresso. Pelas regras sugeridas pelo governo, a aposentadoria passa a ser concedida para os brasileiros a partir dos 65 anos.  Além disso, para adquirir esse direito, o trabalhador terá de ter contribuído, no mínimo, 25 anos. Para se aposentar com o benefício integral, o trabalhador terá de contribuir por 49 anos .  O governo defende que as mudanças são importantes para equilibrar as finanças da União. Segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em 2016, o déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) chegará a R$ 149,2 bilhões (2,3% do PIB) e, em 2017, está estimado em R$ 181,2 bilhões. Com o aumento da expectativa de vida e a diminuição da fecundidade (número de nascimentos