Doria cobra Ministério da Saúde por baixo estoque de 'kit intubação'

 Em inauguração de um hospital de campanha nesta terça (13), João Doria disse que o governo paulista fará no exterior uma compra emergencial de “kits intubação” e acusou o Ministério da Saúde de não distribuí-los.

“O governo de São Paulo protesta veementemente contra o confisco determinado pelo Ministério da Saúde, ainda na gestão do ministro anterior [Eduardo Pazzuello], que confiscou todos os medicamentos de intubação produzidos no Brasil”, declarou o governador.

O “kit intubação” é composto por sedativos e neurobloqueadores, usados para relaxar a musculatura e a caixa torácica e ajudar os pacientes graves de Covid a suportar a ventilação mecânica. Em março, a pasta hoje chefiada por Marcelo Queiroga determinou a requisição administrativa desses medicamentos.

“A pergunta que faço é: por que o Ministério da Saúde não disponibilizou ainda esses medicamentos para os governos estaduais? E por que não o faz rapidamente, para que os estados possam transferir para utilização em hospitais públicos e privados?”, completou o tucano.

Doria disse ainda que a compra emergencial desses medicamentos visa a “garantir um período de 30 a 40 dias desses materiais para os hospitais municipais, estaduais e filantrópicos”.

O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, afirmou que os estoques atuais de “kit intubação” no estado são suficientes para atender os hospitais paulistas apenas por um período de 7 a 9 dias.

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