Politização do plano do PCC para eliminar autoridades é sinal de psicopatia
Josias de Souza - A derrota retirou Bolsonaro da Presidência. Mas não dissolveu suas obsessões ideológicas. Ao politizar a operação da Polícia Federal que desbaratou o plano do PCC para executar autoridades, Bolsonaro elevou seu ódio à esquerda petista a um estágio de psicopatia. De um líder se espera que irradie para os liderados padrões de sensatez, não sintomas de distúrbio mental. Um dos alvos dos criminosos era o senador Sergio Moro , algoz de Lula na Lava Jato. O desprezo de Lula pelo personagem não impediu a Polícia Federal de realizar um trabalho de vitrine. Alertada pelo Ministério Público de São Paulo, a PF cercou em dois meses a célula do PCC que tramou homicídios e extorsões mediante sequestro em Brasília e em quatro estados. Bolsonaro achou que seria uma boa ideia vincular o episódio ao assassinato do ex-prefeito petista de Santo André, Celso Daniel, e à facada de que ele próprio foi vitima. "Em 2002, Celso Daniel", escreveu o capitão nas suas redes antissoc