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  A negociação da compra da vacina do laboratório chinês CanSino também entrou na mira da CPI da Covid. Segundo a CBN, a comissão pretende investigar uma carta de intenção assinada pelo Ministério da Saúde para a aquisição de 60 milhões de doses do imunizante por aproximadamente R$ 5 bilhões .  A reportagem teve acesso a um documento assinado em 4 de junho prevendo que a negociação deve ser feita pela Belcher Farmacêutica do Brasil . A empresa é investigada na Operação Falso Negativo , que mirou a cúpula da Secretaria de Saúde do DF. “A CPI também quer saber mais sobre a ligação da empresa com o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros , do PP. É que um dos sócios é filho de Francisco Feio Ribeiro Filho, que foi presidente da empresa de urbanização de Maringá, a Urbamar, durante a gestão de Ricardo Barros como prefeito da cidade, entre as décadas de 1980 e 1990.”  https://www.oantagonista.com/brasil/negociacao-da-vacina-da-cansino-na-mira-da-cpi/

  Em março, os empresários chegaram a fazer uma transmissão ao vivo sobre a venda dos imunizantes para o Brasil.  A negociação para a compra das vacinas do laboratório chinês CanSino , como mostramos, também está na mira de investigação da CPI da Covid. De acordo com reportagem de O Globo, o governo assinou no começo de junho uma carta de intenção com a Belcher Farmacêutica que previa o pagamento de US$ 17 por dose.  Trata-se do valor mais alto negociado pelo país para uma dose de vacina contra a Covid.  “A Belcher Farmacêutica tem tido o apoio de empresários bolsonaristas como Luciano Hang, do Grupo Havan , e Carlos Wizard para viabilizar a venda de imunizantes. Em março, Hang , Wizard e um dos sócios da Belcher, Emanuel Catori , chegaram a fazer uma transmissão ao vivo sobre a venda de vacinas para o Brasil.” Outro sócio da Belcher é Daniel Moleirinho Feio Ribeiro, filho de Francisco Feio Ribeiro Filho , ligado ao líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros .  Francisco

  Andrea Barbosa procurou a comissão se oferecendo para depor .  Relator da CPI da Covid, o senador  Renan Calheiros  disse ao Estadão que quer ouvir a ex- mulher de Eduardo Pazuello, Andrea Barbosa .  Como mostramos, ela procurou a comissão se oferecendo para depor. “ Não sei o que ela vai falar. É um e-mail curto, vamos ouvi-la pessoalmente, ela quer vir aqui (na CPI). Vamos conversar com ela ”, disse Renan.  “Ela procurou para conversar antes da convocação. É natural fazer isso, as pessoas procuram.” Segundo o senador Omar Aziz, presidente da CPI, Andrea elencou em seu e-mail apenas questões pessoais da relação dela com Pazuello. “Nós não vimos nada que pudesse contribuir para a CPI.” https://www.oantagonista.com/brasil/renan-calheiros-quer-ouvir-ex-mulher-de-pazuello/

  Bolsonaro ainda não se manifestou sobre as suspeitas que atingem Ricardo Barros.  Relator da CPI da Covid, o senador  Renan Calheiro s usou as redes sociais neste domingo para  desafiar o presidente Jair Bolsonaro  a se manifestar sobre as suspeitas que atingem o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros: “ Ou o presidente da República  desmente cabalmente ter citado o líder de seu governo  aos irmãos Miranda ou o presidente passa a ser, pelo silêncio,  o maior acusador do deputado Ricardo Barros ”, escreveu Renan no Twitter.  Durante depoimento na CPI, o deputado federal Luis Miranda afirmou que o líder do governo da Câmara, Ricardo Barros, estaria à frente do esquema relacionado à compra da Covaxin.   https://www.oantagonista.com/brasil/renan-desafia-bolsonaro/

 

 

  Governo ignorou parecer jurídico sobre contrato com a Covaxin. Bolsonaro está perseguindo os irmãos Miranda. Bolsonaro, no mínimo, cometeu dois crimes: prevaricação e perjúrio . Novos depoimentos na CPI vão agravar a crise política e moral do governo Bolsonaro.

  De acordo com Luis Ricardo Miranda, a servidora Regina Célia foi quem autorizou o pagamento de US$ 45 milhões em favor da offshore Madison Biotech.  O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, quer ouvir já nesta semana a servidora do Ministério da Saúde Regina Célia Silva de Oliveira, que teria autorizado o pagamento de US$ 45 milhões em nome de uma offshore, de forma antecipada, para o recebimento de 300 mil doses da Covaxin, diz a CNN Brasil. Durante sessão da CPI na sexta-feira, o líder do governo Jair Bolsonaro, Ricardo Barros, foi apontado como o responsável pela nomeação da servidora.   De acordo com Luis Ricardo Miranda, irmão do deputado federal Luis Miranda, Regina Célia foi quem autorizou o pagamento de US$ 45 milhões em favor da Madison Biotech, sediada em Singapura.  Como mostramos, foi graças a uma emenda do deputado Ricardo Barros que houve a autorização para a contratação da vacina indiana.  https://www.oantagonista.com/brasil/cpi-quer-ouvir-servidora-que-liberou-pagamen

  O s subprocuradores  Luiza Frischeisen, Mario Bonsaglia e Nicolao Dino , candidatos à lista tríplice que deverá ser ignorada por Jair Bolsonaro, criticaram a falta de independência da PGR sob o comando de Augusto Aras.   “O procurador-geral da República é órgão de Estado, não de governo. Daí o necessário distanciamento em relação ao Poder Executivo, para que possa exercer com a desenvoltura necessária seu papel de fiscal”, afirmou Nicolao Dino.  “A palavra do PGR tem peso. Outro exemplo são as investigações em face do agora ex-ministro Ricardo Salles, com medidas tomadas diretamente pelo STF, sem que o PGR sequer tenha sido ouvido. Por fim, destaco o trágico quadro da Covid-19. A CPI, no Senado Federal, cumpre o relevante papel de descortinar e sistematizar o enredo dos graves episódios no enfrentamento da pandemia . O exercício da função de PGR exige prudência e serenidade, mas também exige firmeza e pronta atuação, com responsabilidade.”  https://www.oantagonista.com/brasil/procu