Deputados vão cobrar do Estado a volta do serviço de radioterapia
Descredenciamento do serviço feito pelo Hospital do Câncer despertou indignação nas autoridades da região
Gondim: "Solução urgente"
A notícia do descredenciamento do serviço de radioterapia do Hospital do Câncer Dr. Flávio Isaías Rodrigues aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), divulgada no fim da semana pelo Ministério da Saúde, foi recebida com indignação pelo deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS). Para ele, que é médico, além de integrante da Comissão Permanente de Saúde da Assembleia Legislativa, a medida anunciada na última sexta-feira, trará mais prejuízos aos doentes da rede pública.
"Essas pessoas precisarão se deslocar até hospitais da capital para continuar o tratamento, viagem desgastante e desumana, independente do meio de transporte".
Como solução, Gondim pretende cobrar do governo do Estado a implantação "o quanto antes" do serviço de radioterapia no Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, no Mogilar.
Como solução, Gondim pretende cobrar do governo do Estado a implantação "o quanto antes" do serviço de radioterapia no Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, no Mogilar.
"Indiquei emendas no Orçamento de 2013, dentre as quais uma no valor de R$ 30 milhões para a compra do aparelho de radioterapia e também para reforma do hospital.
É algo que não pode ser realizado de um dia para outro, mas precisa ser tratado com agilidade, pois é um serviço essencial e urgente à população de Mogi e todo Alto Tietê", reforçou.
Presidente da Frente Parlamentar do Alto Tietê, o deputado André do Prado (PR) classificou o descredenciamento do Hospital do Câncer de Mogi como "uma grande perda". "Agora, precisamos cobrar o serviço no Hospital Luzia de Pinho Melo que, até então, deve ser referência regional para oncologia pelo SUS", disse ele, que aguarda para os próximos dez dias uma audiência com o secretário estadual de Saúde, Giovanni Guido Cerri.
Presidente da Frente Parlamentar do Alto Tietê, o deputado André do Prado (PR) classificou o descredenciamento do Hospital do Câncer de Mogi como "uma grande perda". "Agora, precisamos cobrar o serviço no Hospital Luzia de Pinho Melo que, até então, deve ser referência regional para oncologia pelo SUS", disse ele, que aguarda para os próximos dez dias uma audiência com o secretário estadual de Saúde, Giovanni Guido Cerri.
"Vamos solicitar informações de investimentos para a radioterapia, além de um cronograma de implantação deste e outros serviços no hospital de Mogi como, por exemplo, o aparelho de ressonância magnética", disse Prado.
O democrata Estevam Galvão de Oliveira é da mesma opinião. "Nossa expectativa é que o Governo do Estado, em parceria com o Ministério da Saúde, atenda de forma adequada e com qualidade todos os pacientes no setor de oncologia, e esta é nossa cobrança constante junto à Secretaria Estadual de Saúde".
Correção
A portaria nº 1.320 do Ministério da Saúde que determina a desabilitação do HC de Mogi como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacom) com serviço de radioterapia, é destinada exclusivamente a pacientes do Serviço Único de Saúde (SUS). Isso significa que, diferentemente do que o Mogi News publicou na edição do último sábado, pacientes com convênios ou particulares podem receber e continuar normalmente o tratamento no Hospital Flávio Isaías Rodrigues. A confirmação foi dada ontem à tarde pela própria Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde.
O democrata Estevam Galvão de Oliveira é da mesma opinião. "Nossa expectativa é que o Governo do Estado, em parceria com o Ministério da Saúde, atenda de forma adequada e com qualidade todos os pacientes no setor de oncologia, e esta é nossa cobrança constante junto à Secretaria Estadual de Saúde".
Correção
A portaria nº 1.320 do Ministério da Saúde que determina a desabilitação do HC de Mogi como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacom) com serviço de radioterapia, é destinada exclusivamente a pacientes do Serviço Único de Saúde (SUS). Isso significa que, diferentemente do que o Mogi News publicou na edição do último sábado, pacientes com convênios ou particulares podem receber e continuar normalmente o tratamento no Hospital Flávio Isaías Rodrigues. A confirmação foi dada ontem à tarde pela própria Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde.
