PT vai ao STJ para pedir a participação de Lula em debates na televisão A decisão foi confirmada à CBN pelo ex-ministro da Justiça e agora advogado do partido, Eugênio Aragão. O Tribunal Regional de Porto Alegre vetou não só a presença de Lula, como também vídeos ou videoconferências.
Petistas reunidos em SP após batalha jurídica em torno do pedido de soltura de Lula FOTO: Ricardo Stuckert |
POR PEDRO DURÁN
(pedro.duran@cbn.com.br)
Começou o xadrez jurídico ao qual Lula chamou em carta de "mar vermelho".
A campanha do PT vai tentar a todo custo garantir que o ex-presidente possa se expressar em debates ou entrevistas, ou pelo menos ter o vice na chapa Fernando Haddad em seu lugar.
"O nosso pedido é que o Lula vá ao debate ou possa indicar um representante. Então, o pedido número um é que ele possa participar", disse Haddad.
Na primeira tentativa, não deu certo.
Começou o xadrez jurídico ao qual Lula chamou em carta de "mar vermelho".
A campanha do PT vai tentar a todo custo garantir que o ex-presidente possa se expressar em debates ou entrevistas, ou pelo menos ter o vice na chapa Fernando Haddad em seu lugar.
"O nosso pedido é que o Lula vá ao debate ou possa indicar um representante. Então, o pedido número um é que ele possa participar", disse Haddad.
Na primeira tentativa, não deu certo.
O Tribunal Regional de Porto
Alegre negou a autorização para Lula ir ao debate da TV Bandeirantes, na
quinta-feira.
Como alternativa à presença do ex-presidente, o PT
sugeriu ainda a possibilidade do uso de vídeos ou videoconferência. Mas
mesmo assim, a resposta foi não. Ex-ministro da Justiça e agora advogado
do PT, Eugênio Aragão, disse à CBN que vai recorrer ao Superior
Tribunal de Justiça.
Em outra movimentação no xadrez da pré-campanha do PT, os advogados convenceram Lula a desistir do pedido de liberdade enviado ao Supremo Tribunal Federal.
O receio da defesa é de que o relator do caso, o ministro Edson Fachin, antecipasse o julgamento da soltura de Lula para antes do dia 15 de agosto e de repente aproveitasse para o declarar inelegível mesmo antes do registro da candidatura. A presidente do PT, Gleisi Hofmann, disse que Lula agiu com consciência.
"Ele tomou essa decisão de forma consciente. Abre mão de pedir a liberdade pelo compromisso que tem com o país, com o povo brasileiro e com sua dignidade", afirmou ela.
Gleisi e Haddad visitaram Lula na tarde desta segunda-feira na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.
Em outra movimentação no xadrez da pré-campanha do PT, os advogados convenceram Lula a desistir do pedido de liberdade enviado ao Supremo Tribunal Federal.
O receio da defesa é de que o relator do caso, o ministro Edson Fachin, antecipasse o julgamento da soltura de Lula para antes do dia 15 de agosto e de repente aproveitasse para o declarar inelegível mesmo antes do registro da candidatura. A presidente do PT, Gleisi Hofmann, disse que Lula agiu com consciência.
"Ele tomou essa decisão de forma consciente. Abre mão de pedir a liberdade pelo compromisso que tem com o país, com o povo brasileiro e com sua dignidade", afirmou ela.
Gleisi e Haddad visitaram Lula na tarde desta segunda-feira na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.
Eles disseram que o
ex-presidente comemorou a saída encontrada pelo PT para montar a chapa
batizada de "triplex", com Haddad como vice virtual e Manuela D'Ávila
como vice real.
O apelido irônico partiu dos próprios petistas em uma
referência ao apartamento do Guarujá, que rendeu a condenação para Lula
em duas instâncias na Lava-jato.
*colaborou Vanessa Fernandes
*colaborou Vanessa Fernandes