As bonitas são discriminadas em entrevistas de emprego

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Samia perdeu a vaga por ficar mexendo no cabelo na entrevista
A estudante de Comunicação Samia El Saifi, 22, se submeteu recentemente a uma entrevista de emprego. Não passou, o que acontece com a maioria dos candidatos. O que não ocorre com tantos é saber o motivo e, menos ainda, o motivo ser ter sido considerada "uma distração no ambiente de trabalho" pela entrevistadora. Ser jovem e bonita, além de ter uma assumida mania de mexer nos cabelos, custaram a Samia asua vaga."Sei que não foi justo, mas não consegui a vaga porque quem conduziu a seleção achou que eu poderia acabar distraindo as outras pessoas", diz Samia, que nem se considera tão bonita assim.

"Não sei se é beleza exatamente o problema. Acho que uma mulher que chame a atenção, esteja bem trajada e cuide bem de sua aparência de modo geral passa por isso também."
Sim, as mulheres bonitas têm problemas e, sim, um deles é a inveja. Mesmo no teoricamente objetivo mundo profissional. "As mulheres bonitas são julgadas pela aparência com relativa frequência. No mundo corporativo não é diferente", afirma Marshal Raffa, diretor-executivo da Ricardo Xavier Recursos Humanos. Ele diz ainda que a beleza de uma candidata pode despertar sentidos de inveja e concorrência em quem estiver fazendo a seleção.

O argumento de Marshal é sustentado por pesquisa apresentada por dois economistas israelenses, Bradley J. Ruffle e Ze´ev Shtudiner, na Universidade de Londres, segundo a qual mulheres bonitas têm suas chances de contratação reduzidas em até 30% em comparação às não tão atraentes.A explicação seria a inveja que selecionadoras sentiriam de candidatas atraentes. 

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