Suzano ocupa 374ª posição no Estado e recebe nota C em gestão fiscal

Suzano recebeu 0,5967 pontos no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), recebendo conceito C em qualidade de gestão fiscal da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Com essa nota, que considera uma administração “difícil”, o município alcançou a 347ª posição no ranking estadual e 1.698ª posição na listagem nacional. 

A análise feita pela Firjan leva em conta informações passadas pelos municípios brasileiros à Secretaria do Tesouro Nacional, com base em dados de 2010. Para chegar ao IFGF, são levando em consideração cinco conceitos: arrecadação do município (Receita); pagamento de funcionários (Gasto com Pessoal); relação entre as contas acumuladas e o montante disponível para pagá-las (Liquidez); total de investimentos relativos a receita líquida (Investimentos) e quantidade destacada do orçamento para pagamento de dívidas e juros (Custo da Dívida).

Dos cinco itens analisados, Suzano recebeu conceito B (notas entre 0,6 e 0,8) em três deles. A maior pontuação foi com gastos com pessoal (0,7486), seguida de liquidez (0,7392) e custo da dívida (0,6497). Já em investimentos e receita própria conseguiu apenas conceito C, alcançando a pontuação de 0,4 e 0,4774, respectivamente. Para a Firjan, isso demonstra dificuldade de conseguir arrecadar verbas por conta própria, necessitando de investimentos de outras esferas de governo.

A receita própria, por sinal, é o item com nota mais baixa em todos os anos analisados. Desde 2006, Suzano vem recebendo conceito C. Já o custo da dívida é o que se mantêm com estabilidade no conceito, chegando a receber nota A, em 2007, mas mantendo o conceito B nos outros anos. Apesar da variação, Suzano não recebeu conceito D, que é considerada situação “crítica” em nenhum dos quesitos analisados durante os anos.

EVOLUÇÃO Embora tenha sido a primeira divulgação do índice, a Firjan realizou um comparativo anual entre 2006 e 2010. O IFGF de Suzano, em 2010, comparado com outros anos apresenta a menor pontuação. O índice, na verdade, vem caindo desde 2008. Na análise realizada com base de dados de 2006, o Índice de Gestão Fiscal recebeu 0,6336 pontos, um conceito B. Já em 2007, atingiu a maior pontuação, 0,7084, embora ainda se mantivesse no mesmo conceito. A partir do ano seguinte, os pontos da gestão fiscal suzanense apresentaram queda constante.

Foram 0,6623 pontos, em 2008, e 0,6348 no ano seguinte. Mesmo assim, a cidade ainda mantinha o conceito B de gestão fiscal. Com mais uma queda, em 2010, o índice passou para C e a nota para 0,5967.

Embora a nota seja C, os pontos obtidos por Suzano no IFGF são maiores que a média nacional. O índice Brasil foi de 0,5321 e, segundo a Firjan, foi influenciado pelo “crítico desempenho do indicador de receita (0,2414 pontos), além da difícil situação retratada pelo índice de liquidez (0,5719) e pelo gasto com pessoal (0,5773)”.