Maioria das universidades da Grande SP está sem aulas por causa da greve dos caminhoneiros Somente 2 das 20 universidades consultadas na região metropolitana funcionam normalmente, segundo levantamento do Bom Dia São Paulo.
A maioria das universidades da região metropolitana de São Paulo está fechada e sem aulas por causa da greve dos caminhoneiros, que nesta terça-feira (29) entrou no nono dia. Levantamento feito pelo Bom Dia São Paulo mostra que apenas duas das 20 universidades consultadas, entre públicas e particulares, funcionam normalmente e mantiveram as aulas.
Por Bom Dia São Paulo, São Paulo
Em outras 11 universidades, as aulas foram totalmente suspensas. Cinco mantiveram as aulas, mas sem provas e sem dar falta para alunos.
Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por exemplo, só tinha aula no campus da capital e de Diadema. Uma faculdade consultada não informou se estava em atividade ou não.
Na Liberdade, na região central da capital, pelo menos três universidades que geralmente têm grande fluxo de alunos à noite, tem ficado "às moscas".
Alunos e professores
Alunos e professores que usam veículos para se deslocar até as universidades estão com dificuldades de chegar às unidades de ensino superior devido ao desabastecimento de combustível.
“Muitos alunos não conseguiam chegar na universidade, estavam enviando e-mails preocupados porque eles queriam ter aula, mas não estavam conseguindo chegar”, disse Evandro Peruel, professor e coordenador de um curso universitário. “Até mesmo alguns professores não conseguem chegar por conta das dificuldades da falta de combustível e bloqueios em algumas vias da cidade”.
“Sempre está muito 'bombado' aqui. A gente quando pega o metrô está lotado e hoje tranquilo. A gente pode andar tranquilo na rua sem ser pisado, está ‘tranquilão’”, disse a estudante de publicidade e propaganda Debora Prates.
Os poucos alunos que aparecem nas universidades que ainda têm aulas acabam fazendo outras atividades. “A faculdade não teve nenhuma aula presencial. A gente veio por causa do projeto mesmo”, disse a estudante Aline Maria de Deus Ferreira, que está estudando em grupo com as demais colegas de classe.
Alunas de uma faculdade de comunicação foram à universidade por causa do estágio. “Dá pra estudar um pouquinho a mais, dá pra corrigir os trabalhos pra poder entregar semana que vem”, falou Dayane Lima Oliveira, estudante de jornalismo.
Bares e cursinhos
Com a maioria das universidades fechadas, o comércio no entorno também fica prejudicado. Bares e lanchonetes têm de fechar as portas mais cedo por causa da falta de alunos que costumam se alimentar nesses estabelecimentos.
Cursinhos preparatórios para vestibulares também estão sem definições a respeito se funcionam ou não. “Quarta-feira [30] pode ser que não tenha aula”, disse o estudante Gustavo Ramos, que estuda em um cursinho da Liberdade.
USP e Unicamp
Entre as maiores universidades do estado e até do país, a Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estão com aulas suspensas. Na USP, a suspensão atinge os cursos de graduação. Na Unicamp, em todas as atividades.
Por Bom Dia São Paulo, São Paulo
Em outras 11 universidades, as aulas foram totalmente suspensas. Cinco mantiveram as aulas, mas sem provas e sem dar falta para alunos.
Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por exemplo, só tinha aula no campus da capital e de Diadema. Uma faculdade consultada não informou se estava em atividade ou não.
Na Liberdade, na região central da capital, pelo menos três universidades que geralmente têm grande fluxo de alunos à noite, tem ficado "às moscas".
Alunos e professores
Alunos e professores que usam veículos para se deslocar até as universidades estão com dificuldades de chegar às unidades de ensino superior devido ao desabastecimento de combustível.
“Muitos alunos não conseguiam chegar na universidade, estavam enviando e-mails preocupados porque eles queriam ter aula, mas não estavam conseguindo chegar”, disse Evandro Peruel, professor e coordenador de um curso universitário. “Até mesmo alguns professores não conseguem chegar por conta das dificuldades da falta de combustível e bloqueios em algumas vias da cidade”.
“Sempre está muito 'bombado' aqui. A gente quando pega o metrô está lotado e hoje tranquilo. A gente pode andar tranquilo na rua sem ser pisado, está ‘tranquilão’”, disse a estudante de publicidade e propaganda Debora Prates.
Os poucos alunos que aparecem nas universidades que ainda têm aulas acabam fazendo outras atividades. “A faculdade não teve nenhuma aula presencial. A gente veio por causa do projeto mesmo”, disse a estudante Aline Maria de Deus Ferreira, que está estudando em grupo com as demais colegas de classe.
Alunas de uma faculdade de comunicação foram à universidade por causa do estágio. “Dá pra estudar um pouquinho a mais, dá pra corrigir os trabalhos pra poder entregar semana que vem”, falou Dayane Lima Oliveira, estudante de jornalismo.
Bares e cursinhos
Com a maioria das universidades fechadas, o comércio no entorno também fica prejudicado. Bares e lanchonetes têm de fechar as portas mais cedo por causa da falta de alunos que costumam se alimentar nesses estabelecimentos.
Cursinhos preparatórios para vestibulares também estão sem definições a respeito se funcionam ou não. “Quarta-feira [30] pode ser que não tenha aula”, disse o estudante Gustavo Ramos, que estuda em um cursinho da Liberdade.
USP e Unicamp
Entre as maiores universidades do estado e até do país, a Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estão com aulas suspensas. Na USP, a suspensão atinge os cursos de graduação. Na Unicamp, em todas as atividades.
