Poá - Paralisação de servidores será realizada hoje em Poá - Segundo sindicato, 29 escolas municipais irão paralisar; reajuste salarial é a principal reivindicação no setor
Os servidores do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública da
Estância Hidromineral de Poá (Sintep) e o Sindicato dos Servidores
Públicos (Sinserp) organizaram para hoje uma assembléia com paralisação
dos serviços.
A concentração será às 8 horas em frente à Câmara. Desde o
começo do ano, os trabalhadores agendam diversas assembleias e pedem o
reajuste salarial. Após a concentração, os servidores partirão para o
prédio da Prefeitura e solicitarão diálogo com o prefeito Gian Lopes
(PR).
A paralisação já havia sido marcada para terça-feira passada e
chegou a ocorrer, mas com a greve dos caminhoneiros no auge, na semana
passada, os participantes do sindicato resolveram dar continuidade no
dia de hoje.
Além do reajuste salarial, os servidores pedem
também o aumento do vale-alimentação. Conforme informou o Sintep,
aproximadamente 300 pessoas participaram da manifestação da semana
passada.
Para a assembleia de hoje, a presidente do Sinserp, Mari Leila
Boaceff, contou que o sindicato realizou um levantamento e, até a tarde
de ontem, foi constatado que 29 escolas municipais irão paralisar.
"Durante o estudo feito pelo sindicato, constatamos que 29 escolas irão
aderir à greve com 100% de adesão dos trabalhadores", informou.
O
professor e presidente do Sintep, Edgar Passos, também comunicou sobre o
nível de adesão das escolas à paralisação.
"Creio que aproximadamente
80% dos profissionais da Educação de Poá irão paralisar. A greve irá
durar 24 horas, mas se a administração municipal não nos escutar, iremos
realizar outra assembleia para definir os próximos passos", disse.
Em
uma entrevista realizada na manifestação da semana passada, Passos
disse que a Prefeitura usou como argumento, em relação ao congelamento
dos salários, a queda do Imposto Sobre Serviços (ISS) em 2017.
"A
administração municipal disse que por conta do ISS o reajuste não foi
feito. Neste ano viemos a descobrir que o governo manteve a arrecadação
desse imposto até dezembro do ano passado", afirmou o presidente.
Na
época, a Prefeitura foi questionada e, em nota, informou que "a
administração municipal tem estabelecido conversas com a categoria e
segue à disposição".
*Texto sob supervisão do editor.-
Rinaldo Junior*
Rinaldo Junior*
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