Moringa oleifera é uma planta da família Moringaceae, mais conhecidas simplesmente por moringas, ainda que seja também vulgarmente designada como acácia-branca
Moringa oleifera é uma planta da família Moringaceae, mais conhecidas simplesmente por moringas, ainda que seja também vulgarmente designada como acácia-branca, árvore-rabanete-de-cavalo, cedro, moringueiro e quiabo-de-quina.
É a espécie do seu gênero mais cultivada.
As folhas e vagens
são utilizadas na alimentação humana. A árvore em si não é muito
robusta, mas desenvolve ramos que crescem até cerca de 10 m de
comprimento, podendo a planta alcançar 12 metros de altura.
Sua principal riqueza está no altíssimo valor nutricional das suas folhas e frutos.
A espécie Moringa oleifera possui folhas compostas que apresentam
filotaxia alterna. As flores são zigomorfas, possuem um único pistilo,
seu tamanho varia entre 2 e 3cm, exibem a coloração que varia do branco
ao amarelo pálido, as sépalas, por sua vez, estão dispostas em um único
verticilo. O ovário é súpero e unilocular, possui apenas um único óvulo e
o gineceu é tricarpelar. Suas anteras se abrem longitudinalmente. O
fruto possui em média 30 cm e é indescente, ou seja, não se abre quando
atinge a maturação. Apresenta estípulas e suas brácteas não representam
um nectário.
Cresce principalmente em áreas semi-áridas tropicais e subtropicais.
Sendo o seu habitat
preferencial o solo seco e arenoso, tolera solos pobres, como em áreas
costeiras.
Suas mudas são obtidas através de semeadura ou estaquia de
ramos com mais de 20 cm.
No cultivo em larga escala, seu tronco é
submetido a podas regulares de forma que sua altura não ultrapasse cerca
de um metro e meio, visando facilitar a colheita das folhas.
Seu crescimento é extremamente rápido, atingindo o porte arbóreo já
nos primeiros meses após a semeadura.
A produção de sementes se inicia
no primeiro ano.
Aparentemente, é nativa dos sopés montanhosos meridionais dos Himalaias (Noroeste da Índia).
Hoje, o seu cultivo estende-se a África, à América Central e América do Sul, Sri Lanka, Índia, México, Malásia e nas Filipinas.
Considerada como uma das árvores cultivadas mais úteis para o ser
humano, praticamente todas as suas partes podem ser utilizadas para
diversos fins.
Nos trópicos, a sua folhagem é usada como forragem para
animais.
As suas sementes, oleosas, são utilizadas para a produção do óleo de ben (ou bem), rico em ácido beénico, usado em pintura artística.
Os frutos são cápsulas piramidais arredondadas, com sementes
com três asas equidistantes. As folhas são bipinadas. As flores são
amarelo-pálidas e relativamente grandes. Têm um aroma muito delicado e
são usadas para produzir produtos cosméticos.
A sua polinização é efetuada por pássaros e insetos.
A madeira é usada na produção de papel e de fibras têxteis. As raízes são consideradas abortivas. Quando reproduzida através da técnica de estaquia, produz raízes capazes de conter a erosão dos solos.
A sua polinização é efetuada por pássaros e insetos.
A madeira é usada na produção de papel e de fibras têxteis. As raízes são consideradas abortivas. Quando reproduzida através da técnica de estaquia, produz raízes capazes de conter a erosão dos solos.
A Moringa oleifera contêm mais de 92 nutrientes e 46 tipos de antioxidantes, além de 36 substâncias anti-inflamatórias e 18 aminoácidos,
inclusive os 9 aminoácidos essenciais que não são fabricados pelo corpo
humano.
As folhas frescas contêm nutrientes na seguinte proporção:
Sete vezes mais vitamina C que a laranja; dezessete vezes mais cálcio
que o leite; dez vezes mais vitamina A que a cenoura; quinze vezes mais
potássio que a banana; duas vezes mais proteína que o leite (cerca de
27% de proteína, equivalente à carne do boi); vinte e cinco vezes mais
ferro que o espinafre; vitaminas presentes: A, B (tiamina, riboflavina,
niacina), C, E, e betacaroteno. Minerais presentes: Cromo, Cobre,
Fósforo, Ferro, Magnésio, Manganês, Potássio, Selênio e Zinco.