Jundiapeba - Empresas apostam no potencial do distrito

Novas redes de supermercados e serviço de saúde são alguns dos novos investimentos que devem melhorar a qualidade de vida dos moradores

Katia Brito
De Mogi

Divulgação

Com o foco em Jundiapeba, empresários ficaram de olho em novas oportunidades no bairro mogiano

O crescimento populacional do distrito de Jundiapeba tem despertado o interesse também de empresários. A expansão é mais evidente no segmento de supermercados. De apenas uma grande loja, nos próximos meses, a população deve contar com três novas unidades instaladas. 

Um deles, o Dia, com 2.500 metros quadrados foi inaugurado em abril; o maior deles com cinco mil metros quadrados começa a funcionar na próxima semana, incluindo também espaços para lojas, e o último, a se instalar vai ocupar uma área de mais de três mil metros quadrados.

De acordo com a presidente da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), Tânia Fukusen Varejão, o grande número de moradias construídas e as melhorias na infraestrutura fazem com que as pessoas além de morarem na região, circulem bastante.

 "Normalmente, esse movimento de expansão do comércio começa com pequenos investimentos para atender às necessidades de compra da população, como alimentos e gás de cozinha, e vai se expandindo. Aos poucos, chegam empreendimentos maiores. Os comerciantes estão sempre à procura de novas oportunidades", destaca.

 Ela cita que várias empresas do distrito são associadas à entidade, sendo que o cliente de uma delas foi o ganhador do primeiro sorteio da campanha de Natal.


Serviços 
O setor de serviços também vive um bom momento. O laboratório Cytolab, por exemplo, recentemente instalou uma unidade na avenida Lourenço de Souza Franco. 

De acordo com o gestor da marca Cytolab, que pertence ao Grupo Dasa, Dr. Marco Aurélio Tevano de Andrade, a implantação faz parte do plano de expansão, desenvolvido em 2011 pelo setor de Inteligência de Mercado, que mapeou Jundiapeba e outros bairros com perfis semelhantes. 

A unidade que seria construída no ano passado ficou para 2014, devido à carência de áreas disponíveis. 

O investimento foi de R$ 400 mil. "Iniciamos com uma unidade de coleta, que tem recebido entre 20 a 30 pacientes por dia. A capacidade é para 70 pacientes, o que deve ser atingido em breve. O resultado está dentro do esperado", revela Andrade.