Governo proíbe fumo em locais fechados e veta propaganda de cigarros

Dois anos e meio depois de a Lei Antifumo ser publicada, a presidente Dilma Rousseff (PT) assinou ontem, no Dia Mundial sem Tabaco, o decreto que regulamenta a norma e proíbe o fumo em locais fechados e de uso coletivo, extingue os chamados fumódromos, veta qualquer propaganda de cigarro no País e amplia o tamanho dos alertas nas embalagens do produto.
A regra, que será publicada no Diário Oficial da União de amanhã, entra em vigor em dezembro. 


De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a regulamentação visa desestimular ainda mais o tabagismo e proteger as pessoas que não fazem uso do cigarro.

RESTRIÇÕES 
Pela regulamentação, será proibido o consumo de cigarro, cigarrilhas, charutos, cachimbos e outros produtos considerados fumígenos, como os narguilés, em locais públicos de uso coletivo, total ou parcialmente fechado, incluindo áreas com toldos, divisórias, além de espaços que tenham teto e parede em qualquer um dos lados.


"Para ser mais preciso, naquela varanda do restaurante que tem cobertura, no toldo da banca de jornal, na cobertura do ponto de ônibus, em todos os locais que são fechados por uma parede ou face, estará proibido o fumo se for de uso coletivo", exemplificou Chioro.


A regulamentação também estabelece que os produtos fumígenos só poderão ficar expostos no interior dos estabelecimentos de venda. Esses locais serão obrigados a afixar mensagens de advertência sobre os malefícios do cigarro. 


"Aqueles displays com propaganda que ficam dentro dos estabelecimentos ficam proibidos. 
O máximo que poderá haver é a exposição das embalagens. [Nesses displays], 20% dessa área de exposição deverão estar claramente identificando as mensagens de advertência, a proibição para venda a menores de 18 anos e o preço", disse o ministro. 

No caso das embalagens, a regulamentação determina que as mensagens de advertência ocupem 100% da parte de trás. A partir de 2016, as empresas deverão incluir o texto também na parte frontal, ocupando 30% do espaço do maço.

"O Brasil tem feito a lição de casa, mas a gente não pode se satisfazer com os dados que estamos melhor que Argentina, Chile, porque a carga de doença e sofrimento relacionado ao tabaco é extremamente importante", disse Chioro. Segundo dados do Ministério da Saúde, só no ano passado, o tratamento das doenças relacionadas ao cigarro custou R$ 1,4 bilhão ao Sistema Único de Saúde (SUS).


"Quando contamos as diárias associadas a essas doenças, como acidente vascular cerebral, infarto, as neoplasias de pulmão, boca e laringe, além das doenças respiratórias, como enfisemas, em 2013, foram R$ 1,4 milhão em diárias de internação hospitalar no SUS", destacou o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa.

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