“Eu acho que não saí da minha infância ainda. Eu era bem o Chico Bento. Morava em Mogi das Cruzes. Como eu tive essa infância tão gostosa não quero podá-la, deixar de tê-la junto comigo” - O cartunista é o entrevistado do Conversa com Roseann Kennedy
O cartunista Maurício de Sousa é o entrevistado do programa Conversa com Roseann Kennedy - EBC
O mais famoso e premiado cartunista brasileiro, Maurício de Sousa, é o entrevistado do programa Conversa com Roseann Kennedy desta segunda-feira (16), na TV Brasil, às 21h15.
Maurício de Sousa recebeu a equipe do programa na sede dos seus
estúdios, em São Paulo, onde trabalham mais de 300 desenhistas e
roteiristas.
Ele começou a fazer quadrinhos profissionalmente há quase 60 anos. Os
primeiros personagens foram Bidu e seu dono Franjinha. A revista da
Mônica foi lançada em 1970 e a turma não parou de criar.
“Estamos chegando à quinta geração de leitores e acho que com isso
nós alfabetizamos milhões de brasileiros com a cartilha informal que é a
revista da Turma da Mônica”. Atualmente, entre quadrinhos e tiras de
jornais, as criações de Maurício chegam a cerca de 50 países, com
1 bilhão de revistas publicadas, álbuns de figurinhas e livros.
As obras do cartunista representam quase 85% do mercado de
publicações infantojuvenis. "Isso é um recorde em qualquer lugar do
mundo. E não é segredo. O pessoal pode vir aqui que eu explico como é”,
afirma Maurício, que costuma receber desenhistas novatos e fazer
conferências sobre o seu trabalho.
No programa, o público poderá ver a genialidade do artista, que tem
como aliados a criatividade, o senso de oportunidade e uma alma de
criança.
“Eu acho que não saí da minha infância ainda. Eu era bem o
Chico Bento. Morava em Mogi das Cruzes. Como eu tive essa infância tão
gostosa não quero podá-la, deixar de tê-la junto comigo”, revela.
Por Agência Brasil
Edição: Carolina Pimentel
Aos 82 anos, cartunista comemora o sucesso dos novos projetos
Conversa com Roseann Kennedy
O mais famoso e premiado cartunista brasileiro, Maurício de Sousa,
inovou mais uma vez e viu a sua turminha virar fenômeno no Youtube.
As
temporadas do desenho “Mônica Toy” já somam mais de 8 bilhões de
visualizações.
O Brasil está em primeiro lugar em número de acessos, em
seguida vêm Rússia, México, Estados Unidos e Japão.
“Nós estamos
caminhando para a internacionalização do nosso material”, diz. Os
desenhos animados não têm fala nem texto escrito, o que facilita a
conquista de seguidores de outros países. A ideia deu tão certo que
Maurício criou a segunda série do gênero, “Biduzidos”, com personagens
do mundo animal.
Maurício de Sousa recebeu a equipe do programa Conversa com Roseann
Kennedy na sede dos seus estúdios, em São Paulo, onde trabalham mais de
trezentos desenhistas e roteiristas.
Ele começou a fazer quadrinhos profissionalmente há quase 60 anos. Os
primeiros personagens foram Bidu e seu dono, Franjinha.
A revista da
Mônica foi lançada em 1970 e a turma não parou de crescer.
“Estamos
chegando à quinta geração de leitores e acho que com isso nós
alfabetizamos milhões de brasileiros com a cartilha informal que é a
revista da Turma da Mônica”.
Atualmente, entre quadrinhos e tiras de
jornais, as criações de Maurício chegam a cerca de 50 países, com um
bilhão de revistas publicadas, álbuns de figurinhas e livros.
Um dos primeiros personagens criados por Maurício foi resgatado no
livro “Jeremias – pele”, que aborda a dor do racismo na infância.
Roteiristas e desenhistas negros foram contratados e imprimiram suas
vivências na história.
“O leitor sentiu que ali tem textos e desenhos
saídos da vida real.”
O livro foi lançado este ano e já é o terceiro
mais vendido do país, motivo de orgulho para Maurício.
O cartunista
conta, em primeira mão, que Jeremias vai ser o protagonista do próximo
filme a ser produzido pela sua empresa.
Antes, ele vai lançar o filme
“Laços”, que assume o desafio de transformar a “Turma da Mônica” em
personagens de carne e osso.
Os projetos de Maurício foram crescendo de forma constante, sem nunca
terem dado um grande salto, ele destaca.
“Hoje temos quase 85% do
mercado de publicações infantojuvenis. Isso é um recorde em qualquer
lugar do mundo. E não é segredo. O pessoal pode vir aqui que eu explico
como é”, afirma Maurício, que costuma receber desenhistas novatos e
fazer conferências sobre o seu trabalho.
Esta Conversa com Roseann põe em evidência a genialidade do artista,
que tem como aliados a criatividade, o senso de oportunidade e uma alma
de criança.
“Eu acho que não saí da minha infância ainda. Eu era bem o
Chico Bento. Morava em Mogi das Cruzes. Como eu tive essa infância tão
gostosa não quero podá-la, deixar de tê-la junto comigo”, revela.
Roseann Kennedy visita a sede dos estúdios de Maurício Sousa - Divulgação/TV Brasil |