Indústria do Alto Tietê fecha o primeiro semestre deste ano com 3,7 mil postos de trabalho criados Volume de vagas é 12 vezes maior do que os 300 postos de trabalho criados de janeiro a junho de 2017 na região.

De janeiro a junho deste ano, a indústria criou 3,7 mil vagas de emprego em oito cidades do Alto Tietê, de acordo com levantamento do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). 
 Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano

O número é 12 vezes maior do que o volume registrado no primeiro semestre de 2017, quando foram criados apenas 300 postos de trabalho. 

Apesar do balanço geral positivo, junho teve o menor índice de criação de vagas do semestre. 
 
Os dados foram divulgados na noite desta terça-feira (17), e referem-se às cidades de Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano. 

Em junho, o Alto Tietê registrou a menor evolução no nível de emprego industrial no primeiro semestre. A região começou com 2,20% de variação em janeiro, 1,84% em fevereiro, 0,37% em março, 0,71% em abril, 0,59% em maio e chegou a junho com 0,23%. 

Embora o resultado seja o melhor para o mês desde junho de 2013, ele confirma a desaceleração do setor. 

Os melhores desempenhos em 2018 são registrados nas empresas que atuam nos setores de metalurgia, produtos têxteis, alimentos, máquinas e equipamentos e veículos automotores e autopeças. 

A pesquisa do Ciesp mostra que o nível de emprego industrial vem perdendo força nos últimos meses, mas as indústrias do Alto Tietê seguem contratando, ao contrário do que acontece no Estado. 

Em junho, por exemplo, a média estadual foi de -0,53%, enquanto o Alto Tietê teve uma variação positiva de 0,23%, o que proporcionou o segundo melhor desempenho entre as 35 regiões industriais paulistas. 

“Se olharmos o saldo do primeiro semestre no Estado, temos 12 diretorias que fecharam no negativo, enquanto 23 conseguiram manter os indicadores positivos, como é o caso do Alto Tietê. Se não fossem essas 23 regiões, a média estadual estaria seriamente comprometida”, avalia José Francisco Caseiro, diretor do Ciesp Alto Tietê.

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