No “Vai Encarar?”, Juliano Abe diz que a sociedade tem o poder para mudar os políticos e a política
O vice-prefeito de Mogi das Cruzes e pré-candidato a deputado estadual, Juliano Abe (MDB), participou nesta segunda-feira do programa “Vai Encarar?”/ Foto: Glaucia Paulino/Oi Diário |
O vice-prefeito de Mogi das Cruzes e pré-candidato a deputado estadual, Juliano Abe (MDB), participou nesta segunda-feira, 16, do programa “Vai Encarar?” e respondeu questionamentos sobre o seu trabalho no governo mogiano (que é comandado pelo prefeito Marcus Melo – PSDB), sobre o legado deixado por seu pai, que foi prefeito duas vezes seguidas (e atualmente é deputado federal pelo MDB), e chamou a atenção para o fato de que os políticos e a política são reflexo da sociedade.
O
mogiano também ressaltou que a população terá a oportunidade (na eleição
de outubro deste ano) de eleger políticos que tenham condições de
melhorar a qualidade dos serviços públicos oferecidos nas cidades do
Alto Tietê.
Juliano Abe, que deverá concorrer a uma cadeira na Assembleia
Legislativa pelo MDB, respondeu perguntas encaminhadas ao Jornal Oi por
mogianos que acompanharam a entrevista ao vivo. A conversa teve duração
de 1h30.
O vice-prefeito de Mogi falou sobre as atribuições de seu cargo,
ressaltou que procura ajudar na implementação de todos os projetos do
governo, e que a prefeitura passou por dificuldades em 2017
principalmente por causa da crise econômica que atingiu todo o País e
também porque ele e o prefeito Marcus Melo trabalharam com um orçamento
herdado do governo anterior.
“Neste ano (de 2018) estamos colocando em prática ações e políticas
públicas que apresentamos ao povo lá na campanha eleitoral de 2016”,
argumentou o vice-prefeito que detalhou a importância do nome (e do
legado) do ex-prefeito Junji Abe na eleição de 2016:
“A eleição de 2016 de qualquer forma passaria pelo Junji Abe, afinal ele tem um trabalho reconhecido e detém cerca de 30% dos votos da população mogiana. O Bertaiolli se elegeu prefeito e deputado nas costas (em razão do trabalho e do apoio) do Junji Abe”, ressaltou o vice-prefeito que tem pós-graduação em Direito Ambiental.
“A eleição de 2016 de qualquer forma passaria pelo Junji Abe, afinal ele tem um trabalho reconhecido e detém cerca de 30% dos votos da população mogiana. O Bertaiolli se elegeu prefeito e deputado nas costas (em razão do trabalho e do apoio) do Junji Abe”, ressaltou o vice-prefeito que tem pós-graduação em Direito Ambiental.
Apesar de afirmar que Junji Abe foi decisivo na eleição de
Bertaiolli, o vice-prefeito de Mogi evitou polemizar sobre uma eventual
traição de Bertaiolli a ele e a seu pai – isso porque Bertaiolli não
permitiu que os Abe (pai e filho) fossem candidatos na eleição desse ano
pelo PSD.
Juliano admitiu que existem avaliações (da sociedade) de que
Bertaiolli teria praticado algum tipo de traição politica, mas amenizou a
situação lembrando que a política é feita por pessoas que são
diferentes e possuem diferentes interesses.
Na avaliação de Juliano, não se pode dizer que a política em Mogi
estaria dividida entre os grupos de Junji e Bertaiolli: “Existem
divergências, mas todos estão focados em fazer o que for melhor para a
cidade”, pontuou Abe para quem a sociedade dispõe de uma arma letal para
melhorar a qualidade da politica que é o voto.
O vice-prefeito de Mogi lembrou que se os atuais representantes da
região (seja na Assembleia de SP ou no Congresso Nacional) não estão
produzindo os resultados esperados e necessários, cabe à sociedade ser
mais seletiva na hora de eleger os seus representantes e depois ser mais
participava no sentido de monitorar os trabalhos dos eleitos e cobrar
os resultados prometidos nas campanhas.