Poá - Greve dos professores continua após audiência pública

A greve dos servidores da Educação de Poá, que já dura 11 dias, se estenderá por pelo menos mais uma semana

 

A greve dos servidores da Educação de Poá, que já dura 11 dias, se estenderá por pelo menos mais uma semana. Isso porque, a audiência realizada na Câmara, no começo da noite de ontem, entre a categoria e representantes da prefeitura, não trouxe o resultado esperado aos manifestantes. 
 
Vale lembrar que os educadores solicitam o reajuste do vale-alimentação e do salário.
 
Existia a expectativa de que a mobilização pudesse terminar ontem, no entanto, para que isso pudesse ocorrer, seria preciso um entendimento entre ambas as partes para pôr fim as manifestações, no entanto, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública da Estância Hidromineral de Poá (Sintep), Edgar Passos, não foi isso o que ocorreu.
 
O dirigente sindical conversou com a reportagem momentos depois de os professores decidirem pela manutenção da greve. Na visão dele, a prefeitura não está interessada em resolver a situação. 
 
"Eles estão de brincadeira com a gente. O prefeito (Gian Lopes - PR) disse que no dia 20 irá apresentar o reajuste do vale-alimentação, estão empurrando as negociações", afirmou.
 
Hoje, às 16 horas, mais uma rodada de protestos está marcada para ocorrer na cidade. 
 
Passos espera conseguir mais apoio para continuar pressionando ainda mais o Executivo poaense. 
 
"Vamos coletar assinaturas, falar com as pessoas ligadas às religiões para recebermos um apoio maior". 
 
Na quarta-feira, outra manifestação está marcada para acontecer, às 8 horas. Sobre as irregularidades apontadas no registro do Sintep, o dirigente afirmou que já entrou com recurso no Tribunal de Justiça. 

Sem previsão
 
Gian Lopes, que esteve na tarde de ontem no Hospital Municipal Dr. Guido Guida, confirmou que no dia 20 haverá a informação sobre o reajustes do vale-alimentação dos servidores da Educação, entretanto, sobre o reajuste dos salários, o chefe do Executivo informou ser difícil determinar uma alteração até que o Supremo Tribunal Federal (STF) tome uma decisão sobre o Imposto Sobre Serviço (ISS). 
 
"Não podemos dar nenhum reajuste para os nossos funcionários por conta de oneração. Se a gente aumentar a folha de pagamento, isso pode implicar no atraso do pagamento e demissões. É isto que nós estamos poupando".
 
Rinaldo Júnior*
Colaborou: Gustavo Gomes
*Texto supervisionado pelo editor.
http://www.portalnews.com.br/

 

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