Doria afirma que apoia a reforma da Previdência 'incondicionalmente', sem contrapartidas

Governador de SP garantiu que a bancada paulista do PSDB vai 'reivindicar o que tiver que reivindicar' ao governo federal, mas sem condicionar qualquer pedido a votos a favor do projeto. 

João Doria, governador de São Paulo. Foto: Reprodução/Flickr Governo de SP/BWPress (Crédito: )
João Doria, governador de São Paulo. Foto: Reprodução/Flickr Governo de SP/BWPress

Ele também disse que apoiará Bruno Covas, prefeito da capital paulista, se ele concorrer para o mesmo cargo em 2020.


Completando cem dias no governo de São Paulo, João Doria (PSDB), garantiu que o estado não terá obras paradas nos seus quatro anos de mandato. 

O governador afirmou que obras como a do metrô e a da CPTM serão retomadas, e que vai dar início à construção da ponte entre Santos e Guarujá. 

Segundo ele, o que vai garantir os feitos serão programas de concessão e PPPs: 'não conseguimos produzir orçamento para isso'. 


Doria, que apoiou a eleição de Bolsonaro no segundo turno, evitou tecer críticas ao presidente, mas admitiu que, na área econômica, os resultados do governo têm sido melhores do que na área política. 

O tucano afirmou que apoiar a reforma da Previdência 'incondicionalmente', mas disse respeitar a posição mais conservadora de Geraldo Alckmin, presidente nacional do partido. 

'A bancada de São Paulo vai fazer valer a sua importância e reivindicar o que tiver que reivindicar, mas sem condicionar isso ao seu apoio à reforma', garantiu. 

João Doria não confirmou se vai se candidatar à presidência da República em 2022, dizendo apenas que precisa focar na administração estadual. 

O tucano afirmou que vai apoiar o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, em uma eventual candidatura para o mesmo cargo em 2020. 

'Ele tem uma trajetória brilhante dentro do PSDB e à frente da prefeitura', elogiou. 

Questionado sobre a política de segurança pública do governo do RJ, onde o Exército fuzilou o carro de uma família com mais de 80 tiros neste fim de semana, João Doria disse não concordar integralmente com o governador do estado vizinho, Wilson Witzel: 'nossa visão é distinta. Defendo firmeza sempre, mas que não haja abusos, nem de autoridade nem na antiviolência.'
http://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/255338/doria-afirma-que-apoia-reforma-da-previdencia-inco.htm

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