Após denúncia, Janaína Paschoal pede demissão do Ministro do Turismo

A deputada federal Alê Silva (PSL), primeira congressista a relatar às autoridades a existência do esquema de laranjas do PSL de Minas Gerais, afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo que o ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio a ameaçou de morte em uma reunião com correligionários em Belo Horizonte.
  • Por Jovem Pan
Alê pediu proteção policial na quarta-feira (10), quando prestou depoimento espontâneo à Polícia Federal. 

Álvaro Ântonio nega ter ameaçado a deputada e disse que ela está fazendo uma campanha difamatória em busca de espaço no partido do estado.
A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL) cobrou, neste sábado (13), em seu Twitter, a demissão do ministro do turismo ao presidente Jair Bolsonaro.
“Todo meu apoio à Deputada Federal Alê Silva. E agora, Presidente? O Ministro do Turismo fica? A Deputada Federal eleita também estaria mentindo? Exijo a demissão do Ministro! Não tem que esperar conclusão de inquérito nenhum!”, escreveu.
Segundo ela, Alê não parava de chorar ao telefone. Janaína disse, ainda, que o afastamento do ministro não implicaria atribuição de culpa, “apenas um sinal de que o Presidente se importa com as mulheres de seu partido”.




Todo meu apoio à Deputada Federal Alê Silva. E agora, Presidente? O Ministro do Turismo fica? A Deputada Federal eleita também estaria mentindo? Exijo a demissão do Ministro! Não tem que esperar conclusão de inquérito nenhum!
Telefonei para a Deputada, que não para de chorar! Como é que pode uma situação dessas e o Presidente não tomar providências? Não pode! O afastamento do Ministro não implicará atribuição de culpa, apenas um sinal de que o Presidente se importa com as mulheres de seu partido.


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O esquema Segundo reportagem da Folha, em fevereiro, dos R$ 279 mil repassados pelo PSL a quatro candidatas, ao menos R$ 85 mil foram parar oficialmente na conta de quatro empresas de pessoas ligadas a Marcelo Álvaro Antônio. 

O ministro nega participação no esquema e afirma que seguiu a lei. 

Além de Minas Gerais, o esquema também teria ocorrido, de acordo com o jornal, em Pernambuco, estado do atual presidente do partido, Luciano Bivar. 

A candidata laranja teria recebido do partido R$ 400 mil der dinheiro público nas eleições do ano passado.  
Maria de Lourdes Paixão, 68, que oficialmente concorreu a deputada federal e teve apenas 274 votos. 

Ela foi a terceira maior beneficiada com verba do PSL do país. 

A denúncia levou à queda do então ministro da Secretaria de Governo, Gustavo Bebianno. 

Foi ele quem presidiu o partido durante as eleições de 2018 e responsável formal pela liberação de verba pública para todos os candidatos do partido.

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