Defesa de Lula busca concessão de prisão domiciliar no STF - A defesa do ex-presidente reforçou pedido de suspensão da condenação - O pedido de liberdade do ex-presidente será julgado na próxima terça-feira (26) pela Segunda Turma da Corte.
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
reforçou hoje (21) no Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de suspensão
da condenação e de expedição do mandato de soltura.
Em um resumo do
caso entregue a ministros da Corte no início da noite, os advogados
pedem que o ex-presidente possa cumprir prisão domiciliar ou outras
medidas cautelares caso o tribunal entenda que a liminar de liberdade
não pode ser aceita.
O pedido de liberdade do ex-presidente será julgado na próxima terça-feira (26)
pela Segunda Turma da Corte.
Se a condenação for suspensa, como pedem
inicialmente os advogados de defesa, o ex-presidente poderá deixar a
prisão imediatamente e também se candidatar às eleições.
Na primeira petição enviada ao Supremo, a defesa do ex-presidente
alegou que há urgência na suspensão da condenação, porque Lula é
pré-candidato à Presidência e tem seus direitos políticos cerceados
diante da execução da condenação, que não é definitiva.
Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba
desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que
ordenou a execução provisória da pena de 12 anos e um mês de prisão
pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex em
Guarujá (SP).
A prisão foi executada com base na decisão do STF que
autorizou prisões após o fim dos recursos na segunda instância da
Justiça.
Edição: Amanda Cieglinski
Por
André Richter - Repórter da Agência Brasil