Estevam defende legado, diz que não comprou imóvel na estrada dos Fernandes (onde seria a alça do Rodoanel) e denuncia ‘maquiagens’ em Suzano



O deputado estadual é pré-candidato à reeleição para mais um mandato na Assembleia Legislativa,  Estevam Galvão (DEM), não deixou perguntas sem respostas em sua participação no “Vai Encarar?”, ao vivo, desta segunda-feira, 21.

Estevam que foi prefeito de Suzano em quatro mandatos e foi decisivo para a eleição de Paulo Tokuzumi (que foi prefeito duas vezes) respondeu aos questionamentos da bancada do programa e também conversou o público que encaminhou diversas perguntas ao Oi Diário durante o tempo (mais de uma hora) em que o deputado falou sobre os mais diversos assuntos.
‘Não comprei terreno na estrada dos Fernandes’ 
A entrevista ao vivo foi aberta com perguntas sobre a decisão do governo de Suzano de transferir a implantação de uma nova alça ao trecho Leste do Rodoanel da estrada dos Fernandes para a SP-66. O deputado estadual que tem 75 anos (sendo mais de 40 dedicados a política partidária) afirmou que para o desenvolvimento econômico e social de Suzano a instalação da alça na altura do bairro Sete Cruzes (e a duplicação da estrada dos Fernandes) seria o melhor para a cidade e toda a região.

Estevam garantiu não ter comprado nenhum terreno na região onde seria construída a alça de saída do Rodoanel, na estrada dos Fernandes, e indicou/sugeriu que o discurso de representantes do atual governo municipal de que a mudança de local (inicialmente a alça seria na SP-66, depois foi para a estrada dos Fernandes e agora retornou à SP-66) foi motivada por interesses econômicos e imobiliários não teria qualquer conexão com a realidade.

O deputado afirmou que vai continuar trabalhando para que uma alça da saída ao Rodoanel seja construída na estrada dos Fernandes, por entender que este é o melhor lugar para a obra de infraestrutura viária. Por outro lado, o parlamentar garantiu não entender por qual motivo a Artesp e o consórcio SPMar vão precisar de um ano só para revisar a licença ambiental e o projeto executivo para que a obra seja feita na SP-66 (divisa de Suzano e Poá) ao custo estimado de R$ 65 milhões.

Estevam falou sobre todos os assuntos que nos últimos anos tem gerado grande polêmica na cidade de Suzano. 

Além da alça ao Rodoanel, Estevam falou sobre o caso do Hospital Estadual x Hospital Regional Federal; sobre a demora nas obras para conclusão da Marginal do Una e a finalização da Arena que começou a ser construída no Parque Municipal Max Feffer.

‘O povo sabe do meu trabalho e legado’, ressalta Estevam   

Ao se manifestar sobre esses temas, o deputado do DEM, também defendeu o seu legado, ou seja, Estevam apresentou durante o programa uma série de projetos e obras que executou durante os quatro mandatos de prefeito:

 “Se quiser, envio por escrito uma relação de tudo o que fiz no período em que estive a frente da Prefeitura e também no período em que trabalhei como deputado. Suzano é o meu chão e sempre trabalhei muito por essa cidade e também pela região do Alto Tietê. Mas as coisas não são fáceis, existe muita burocracia e por outro lado, é preciso que todos os políticos de Suzano e de outras cidades ajudem nos pedidos e cobranças que faço junto ao governo do Estado”, afirmou o deputado que chegou a demonstrar uma certa irritação ao ser questionado sobre a existência (ou não) de uma disputa/briga política (no caso politicagem) entre os dois principais grupos políticos da cidade no que se refere a construção de hospitais na cidade.

Estevam assegurou que seu trabalho político para a implantação em Suzano de um Hospital Estadual não foi realizado com o objetivo de competir ou neutralizar o projeto de construção do Hospital Regional Federal que começou a ser prometido para a cidade em 2010, no governo do ex-prefeito Marcelo Candido.

Estevam ressaltou/reforçou que desenvolve o seu trabalho visando os interesses e necessidades da população e não para promover competição ou disputa política com partidos e/ou políticos.

Alckmin e maquiagem na Marginal do Una

Estevam revelou uma certa mágoa com o governador Geraldo Ackmin (PSDB) que decidiu cancelar as obras (que já estavam licitadas) para a finalização da avenida Marginal do Una: “Já tinha uma obra licitada e contratada para a realização de uma obra definitiva na Marginal do Una (com custo de até R$ 85 milhões a ser pago pelo governador do Estado). 

O Alckmin disse que precisava contingenciar gastos e que a obra seria cancelada naquele momento (entre 2014 e 2015), mas que seria retomada o quanto antes. 

O governador demorou para cumprir com a promessa e depois (em 2017) chegou lá (no Estado e no DER) o atual prefeito (Ashiuchi) e o deputado André do Prado, dizendo que poderiam fazer a obra com um investimento (empréstimo do governo do Estado) de R$ 12 milhões

É lógico que o governador vai dizer que é melhor fazer a mais barata. 

Mas não será uma obra definitiva e depois de um ou dois anos (após a conclusão) a obra voltará a dar problemas. E isso quem diz não sou eu, é o DER que fez um estudo técnico e constatou que não cabe recuperação ou obra paliativa. 

O que vão fazer lá é uma maquiagem e digo isso não porque estou contra o governo de Suzano, pois tenho um bom relacionamento com o Ashiuchi e temos promovido diversas audiências para tratar de novos investimentos à Suzano

Digo isso porque trabalho por Suzano e quero que os problemas da cidade sejam resolvidos o mais rapidamente possível”, argumentou o deputado que garantiu não ter sentido (e que não sente) qualquer tipo de arrependimento pelo fato de ter apoiado a eleição e o governo do ex-prefeito Paulo Tokuzumi e que a sua esposa (Viviane Galvão/ vice-prefeita de Tokuzumi entre 2013 e 2016) sempre que teve espaço fez um bom trabalho pela cidade de Suzano.

Said leva uma espetada do deputado
Estevam também não perdeu a oportunidade de avaliar a postura política de seu ex-aliado, Said Raful, que trocou o PSD pelo PR,  partido do atual prefeito de Suzano que atua em campo oposto ao DEM de Estevam e ao PSD do ex-prefeito de Mogi, Marco Bertaiolli.

Estevam avaliou que certas posturas políticas (consideradas injustas, ingratas ou inexplicáveis) tem a ver com o nível/qualidade (no caso questionável) dos homens que as tomam.  Confira a entrevista completa no site e no Facebook do Oi Diário.

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