Parlamento não é Twitter, onde só se fala para convertidos - mas também para quem discorda de você. É trabalho de convencimento e não de linguagem agressiva, como ocorre nessas redes. - Marco Antonio Villa :


Estamos vivendo uma sucessão de crises. Há muitos ruídos entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. Em parte porque são parlamentares de primeiro mandato e não entendem sobre o funcionamento do Parlamento.
Lá não é igual WhatsApp ou Twitter. Lá, você não fala só para convertidos, mas também para quem discorda de você. É trabalho de convencimento e não de linguagem agressiva, como ocorre nessas redes.
No Planalto, o presidente tem que aprender a dialogar. Ele nunca se destacou como parlamentar, não era um deputado que ia toda hora no microfone, que participasse de comissões.
Jair Bolsonaro teve uma atuação bastante apagada — e isso é uma constatação.
Ele tem que a aprender a estebelecer um diáologo, a ter uma agenda de trabalho melhor. Precisa levantar mais cedo e dormir mais tarde. Presidente tem que acordar às 5 horas e não dormir antes da meia noite. Tem que trabalhar muito, caso contrário vira um “Jaiminho” Haddad.
Bolsonaro precisa estudar, pegar os projetos e lê-los, fazer pequenas reuniões com grupos de ministros, viajar pelo país e entusiasmar o Brasil. Nesse sábado, aliás, ele vai zarpar para Israel.

Golpe militar

A presença dos militar na cena política ao longo da história brasileira é constante. Então, 1964 faz parte do longo apanhado histórico com participação dos militares.
Nesse sentido, historicamente e sociologicamente, 1964 foi um golpe de estado, mas é preciso discutir a conjuntura.
Recomendo que estudem e não falem viam WhatsApp ou com base num clique do Google. Leiam “Jango um perfil”, leiam Elio Gaspari, “1964: golpe ou contragolpe”, o meu livro “Ditadura brasileira”.
Não cabe a um presidente da República colocar sua colher numa coisa que aconteceu 55 anos atrás. O nome disso é anacronismo histórico: usar a história para justificar o presente. O pior: sem ter conhecimento de história.
A juíza que decidiu proibir a comemoração do golpe neste 31 de março tem razão. Porque o presidente que coloco como heroi do país um torturador viola a Constituição.
Torturador é um covarde e não um militar que coloca sua vida para proteger a pátria. O torturador precisa ser expulso do Exército, das Forças Armadas.

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