Mogi das cruzes - Comércio está cauteloso para contratar temporários em Mogi Alguns diminuíram o número de contratados em relação a 2015. Por enquanto, lojas de Mogi das Cruzes apenas recebem currículos.

Os comerciantes de Mogi das Cruzes estão cautelosos com a contratação de temporários para o período de Natal. 
Gladys Peixoto 
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Alguns vão esperar os resultados das vendas de novembro para fechar o número exato de contratados. 

O Sincomerciários estima que o número de contratações seja 20% menor que o de vagas abertas em 2015.

Brisa Cestari, supervisora de uma rede de lojas de calçados, por enquanto está apenas selecionando candidatos. “Eles devem ser contratados apenas em 20 de novembro. 

O número mesmo vamos fechar só em novembro.

Queremos ver como será o desempenho das vendas.

Dependendo de como for, vamos contratar o mesmo número que no ano passado, quando contratamos 25 temporários apenas para a área de vendas.

Agora, se não for bom, o número deve ser menor”, explica.

A supervisora destaca que o perfil dos candidatos é de quem procura a primeira oportunidade no mercado de trabalho.

“Mas queremos gente mais experiente porque é a nossa melhor época do ano e precisamos de profissionais preparados.”

Uma loja de roupas na região central de Mogi das Cruzes vai contratar um número menor de temporários em comparação a 2015. 

Por enquanto, a loja apenas recebe currículos de interessados nas vagas. 

A gerente Kelly Cristina dos Santos aponta que os contratados começam a trabalhar na segunda quinzena de novembro.

 A previsão é contratar entre cinco a seis temporários.

“O número é menor que no ano passado, quando contratamos entre 8 e 9. 

Mas a redução foi por conta da crise que fez nosso movimento cair. 

Mesmo assim estamos animados e esperamos um dezembro melhor.”

Uma loja de roupas no calçadão da Rua Doutor Deodato, em Mogi, também vai contratar menos temporários que no ano passado.

Para esse ano, eles vão contratar apenas 50. 

No ano passado foram admitidos 100.

 “Esse número é para vagas de caixa, pacote e atendente. Foi a crise que fez o número cair já que ela derrubou o nosso movimento esse ano.

 Em comparação a 2015, tivemos uma redução de 15% do movimento”, afirma a gerente Vanessa Ferreira Diogenes. 

O Sindicato dos Empregados no Comércio de Mogi das Cruzes (Sincomerciários), que também atende Suzano, Guararema, Biritiba Mirim e Salesópolis, estima que neste final de ano o comércio do Alto Tietê deve gerar entre 1,5 mil a 2 mil vagas de emprego temporário.

Comparando com o ano passado, a entidade avalia que o número de contratações em 2016 deve ser 20%  menor que em 2015. 

“A queda ainda é consequência da crise. As vendas ficaram estagnadas no decorrer deste ano e as empresas provavelmente tentarão não aumentar seus custos. 

Por isso, devem tentar contratar o mínimo de empregados temporários possível”, afirma o presidente do Sincomerciários, Jair Mafra.

Ele aponta ainda que os segmentos de vestuário e eletrônicos são os que geralmente mais contratam. 

“O setor de vestuário tem contratações principalmente nas lojas que vendem roupa feminina e calçados.

O setor de eletrônicos também abre bastante vagas por causa da busca dos consumidores em novidades para os presentes de fim de ano.”

Já o Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) é mais otimista: aposta em um número maior de contratações. 

A projeção da entidade é que em Mogi das Cruzes e região a contratação de temporários no comércio deve atingir a marca de 4,5 mil vagas. 

De acordo com uma pesquisa do Sincomércio com os lojistas, mais de 50% das oportunidades devem se concentrar no varejo de vestuário, tecidos, calçados, artigos infantis e brinquedos. 

Outros 25% serão destinadas aos supermercados e o restante dividido entre lojas de eletrodomésticos, eletrônicos, móveis, farmácias e perfumarias.

Para quem quer ficar
O temporário que está de olho na efetivação deve ser dedicar muito neste período. 


O conselho é de Fádua Sleiman que é vice-presidente da Associação Comercial de Mogi das Cruzes. 

“Ele deve ter total dedicação, interesse e provocar a venda. 

O temporário deve conhecer os produtos da loja. 

O lojista enxerga a loja dele como lucro, por isso esse funcionário deve estar empenhado nas vendas. 

Outro ponto importante é se relacionar bem com equipe. 

O candidato deve ainda entender de gente, dos clientes e demonstrar para o gerente da loja que tem interesse em continuar e fazer parte do time.”

Fádua ressalta que o comerciante já tem um perfil em mente na hora de contratar o temporário. 

“Hoje eles contratam pessoas acima de 22 anos , 23 anos, e dão preferência às pessoas mais maduras, acima dos 40 anos. 

Isso porque nesta faixa etária, os profissionais são mais comprometidos, focados e disciplinados.

O lojista quer alguém que possa ficar se for o caso.

Como no decorrer deste ano houve demissão, o comerciante espera que esse temporário tenha perfil para ficar em 2017, que se acredita em melhora.”

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