Itaquaquecetuba - Prefeitura já administra a UPA Desde o dia 23 a responsabilidade pela gestão da unidade no Caiuby passou da Inase para o governo municipal

Erick Paiatto

Transição na unidade ocorreria em 1º de maio, mas a prefeitura resolveu adiantar

Fernanda Fernandes
Da Redação

A Prefeitura de Itaquaquecetuba já assumiu a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Caiuby há seis dias. Até a semana passada, a gestão era de responsabilidade da Organização Social (OS) Instituto Nacional de Assistência à Saúde e à Educação (Inase), do Rio de Janeiro, que havia sido contratada por R$ 144 milhões para administrar o local pelo período de quatro anos, porém, o contrato foi cancelado por motivos financeiros.

Funcionários da Secretaria de Saúde de Itaquá estão trabalhando na UPA desde quinta-feira da semana passada. A transição estava marcada para ocorrer no próximo dia 1º de maio, mas segundo a prefeitura, os trâmites já foram realizados com o objetivo de "evitar transtornos e, ao mesmo tempo, buscar a melhor adaptação dos funcionários que prestam atendimento na unidade".

A administração municipal informou ainda que a transição "foi feita de maneira tranquila e sem grandes contratempos". O secretário de Saúde, William Harada, está presente na UPA em tempo integral para prestar apoio aos funcionários durante o período de adaptação.

Com relação aos atendimentos e ao padrão estabelecido pelo Inase no local, a prefeitura afirmou que não houve mudanças e que os servidores estão na unidade para desenvolver os serviços necessários e manter a qualidade "marcada no primeiro ano de funcionamento da unidade, que chegou atingir mais de 90% de aprovação por parte dos usuários", segundo informou a administração, por meio de nota.

A iniciativa de fazer a mudança na gestão da UPA partiu da Prefeitura de Itaquá, após solicitar ao Inase uma redução de 25% nos repasses. Como a entidade não aceitou o pedido, alegando que essa redução afetaria diretamente na qualidade de atendimento, já que seria necessário diminuir o quadro de funcionários, o contrato foi cancelado.

Em ultima entrevista dada ao Dat sobre o assunto, o secretário informou que a necessidade de readequação na saúde pública de Itaquá foi o que motivou a decisão. Entre as ações está o início dos serviços, provisoriamente, no Pronto Atendimento Municipal (PA), no centro da cidade, que está previsto para julho. Para manter a UPA e o PA em funcionamento, foi necessário rever o modelo de gerenciamento, enxugando os gastos.